
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
MEUS SPAGHETTIS FAVORITOS

terça-feira, 30 de novembro de 2010
ADEUS TEXAS a.k.a TEXAS ADIOS

O filme já começa com uma eletrizante perseguição entre um caçador de recompensas e um bandido (isso já nos créditos, com a música de Antón Garcia April) os 2 correm, atiram e se jogam do alto de prédios, no fim da perseguição, o caçador está para matar o bandido, até que surge Burt Sullivan (Nero) e impede o caçador de recompensas de fazer isso, Sullivan está de partida para o México para caçar Cisco Delgado (José Suárez) um antigo bandido que agora se tornou um homem muito poderoso e, que no passado matou seu pai, Burt deixa o cargo de xerife com seu ajudante e pede para que este tome conta de seu irmão, só que Jim Sullivan (Alberto Dell Acqua) decide ir junto, mas a missão não será nada fácil, pois os 2 não sabem onde o bandido mora e as pessoas não falam nada com medo de represálias dos pistoleiros de Cisco Delgado, e o mesmo tem homens vigiando a cidade, além de viver numa fazenda que é uma verdadeira fortaleza,com dificuldades de informação e com a cidade na mão de seu inimigo, os 2 irmãos terão uma difícil missão e uma revelação do bandido para eles...
Um ótimo filme, com ótimas cenas de ação, e uma grande direção de Baldi, e ao que parece baldi aprendeu com seus colegas as regras de direção de um Spaghetti Western, como os big clouses, até os olhos azuis do ator Franco Nero é filmada, e Baldi também mostra uma grande direção nas cena de ação, que são bastante criativas, o roteiro é dividido entre qualidades e defeitos, o filme parece uma refrerência dos Westerns Americanos, o próprio enredo parece com o filme Duelo de Titãs (1959) nesse filme de John Sturges ( que dirigiu 7 homens e Um Destino) o delegado federal interpretado por Kirk Douglas tem que caçar os assassinos de sua mulher, já a cena em que Burt enfrenta o caçador de recompensas que expulsará da cidade me lembra o final de Winchester 73 (1950 ) Spoiler: em que o personagem de James Stewart enfrenta o próprio irmão num conjunto de rochas. Fim do Spoiler mas o filme apresenta alguns defeitos, ao começar pelo personagem de Jim Sullivan, o personagem só está lá para render algumas cenas dramáticas, mas como disse o César Almeida no seu extinto blog Dollari Rosso não havia necessidade de um parceiro para o personagem de Nero, que ainda tem que proteger o irmão de tudo, por-quê então ninguém pensou numa jogada de marketing melhor? lançarem este filme sendo estrelado por Franco Nero e Giuliano Gemma, seria muito melhor ver Gemma no papel do que o Dell Acqua, o filme também apresenta um problema com o personagem do herói interpretado por Nero, no inicio do filme o personagem salva o bandido do caçador de recompensas para que a lei seja seguida, mas não salva inocentes de serem mortos por bandidos, o elenco é muito bom, Nero está perfeito como pistoleiro vingador, apesar de Alberto Dell Acqua ter um personagem dispensavel, seu desenpenho como Jim é muito bom, Luigi Pistilli faz o papel de um advogado aparentemente covarde, mas que no fim das contas torna-se valente e se revolta contra Delgado, o ator mostra um ótimo desempenho com esse papel, as participações de José Suárez e Livio Lorezon também reforçam a trama, a música de Antón Garcia April é muito boa e com Don Powell cantando o tema de abertura, em uma grande performace, disponível em DVD no Brasi, sendo lançado 3 vezes.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
A SAGA DE ANTHONY STEFFEN

quarta-feira, 20 de outubro de 2010
A MARCA DA FORCA

Jadde Cooper (Clint Eastwood) é um ex-delegado que compra gado e está passando com ele num rio, é quando aparece o Cap. Wilson (Ed Begley) e seu grupo de vigilantes que enforca sem julgamento, eis que Jad é espancado roubado e linchado, mas no momento que está pendurado pela forca, é salvo pelo delegado Dave Bliss (Ben Johnson) é trancafiado no camburão, e lá é levado para a cidade de Fort Grant, depois de recuperado, Jed recebe uma nova oferta pra ser delegado federal outra vez pelo Juiz Adan Fenton (Pat Hingle) Jad vê a chance de se vingar, mas o juiz quer que ele traga-os vivos para serem julgados, não por ideal de justiça e sim para promover o um enforcamento em massa, achando que assim irá transformar a região em um estado da união, eis que Jed fica entre o dever e a vingança...
um ótimo filme com um ótimo elenco, o filme segue um ritmo mais lento, embora ficasse claro que estavam copiando o modelo do italianos, o filme também questiona a lei e a ordem e a moralidade do Juiz Fenton, em que faz de tudo para enforcar um acusado, e controlando o julgamento de forma que o resultado seja favorável que o réu seja culpado, também temos o questionamento sobre os vigilantes que agiam à sua maneira sem investigar, o filme tem um elenco bem bacana, Eastwood está muito bem como Jadded Cooper, o personagem é frio e inplacavel, mas também tem um carisma muito grande, graças ao talento de Eastwood, o ato Al Bredley está ótimo como o capitão Wilson, embora apareça pouco no filme, o personagem é sempre malvado e cruel, até gostei da trama centrar-se mais em Jed e o Juiz do que no vilão, e por falar no juiz, o ator Pat Hengle tem uma excelente atuação como o juiz Fenton, agora o único ponto fraco foi a Inger Stevens, o problema não é a atriz e sim a sua personagem que é má aproveitada no filme, tem até uma história sobre ela visitar a cadeia que ela conta para Jed na cena do Pic-Nic, fora isso a personagem só está ali pra fazer par romântico com o herói, mas até isso é mal desenvolvido, Ted Post pode até dirigir no estilo Sergio Leone, mas não achei que apelou muito pra imitação, a trilha-sonora de Dominic Frontiere é excelente, embora faça no estilo Ennio Morricone, Frontiere mostra seu estilo próprio, um ótimo filme, disíponivel em DVD pela MGM, e pode ser que o TELECINE CULT faça uma reprise.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
CONVITE A UM PISTOLEIRO

Nos anos 60 com a ascenção do Spaghetti Western na Italia, diretores como John Ford começaram a dar vozes aos índios, e atores como Chuck Connors e Burt Lancaster interpretariam Gêronimo e Massai, enquanto isso o gênero estava sendo reescrito na Italia, Yul Brynner se tornou ícone do Western ao estrear Sete Homens e Um Destino (1960) com isso se tornou habitual dretores colocarem uma roupa preta no astro e interpretar pistoleiros rapidos no gatilho, neste meio tempo surge Convite a Um Pistoleiro, um faroeste psicológico, que até acerta a mão, mas que também poderia ser um ótimo Western de suspense.
A guerra civil acaba de terminar e Matt Waver (George Segal) volta para a sua fazenda, mas descobre que esta foi confiscada pela união, furioso, Matt vai a casa de Sam Brewstwer (Pat Hingle) reclamar sua posse, mas leva um tiro de Crane (Clifford Davis) um desafeto por estar casado com a amada de Matt, Ruth Adams (Janice Rule) preso, Matt não desiste, mata o homem que estava na sua fazenda e toma a ela para si, Craine contrata um pistoleiro conhecido como "dançarino" só que antes chega Jules (Brynner) um misterioso pistoleiro que manda o outro ir embora e assume o serviço, Jules também se apaixona por Ruth e vive com ela e o marido no empório-casa dos dois armando uma tocaia para Matt, eis que Jules começa a conhecer os habitantes do local e com o tempo passa a odiar a cidade, mas Jules é do tipo que não abandona o serviço...
Um ótimo filme, mas que também poderia partir por um outro caminho, ficaria bom se também fosse um Western de suspense onde todos poderiam ficar na exspectativa de Matt aparecer na cidade e duelar com Jules, mas o filme também segue-se como um ótimo faroeste mostrando a hipocrisia diante dos Estados Unidos pós-guerra usando como ponto de partida um pistoleiro, e como mostrado em alguns filmes, é um sujeito condenado por viver sendo pago para matar, mas que as pessoas que o julgam também cometem defeitos, mas achei que o roteiro deveria cortar boa parte dos dialógos complexos ditos pelo personagem de Brynner e usar uma linguagem mais simples, a relação entre Jules e Ruth me lembra a relação entre Shane e Marriet Starret (considerando que os 2 são filmes baseados em livros) o elenco é bem bacana, Yul Brynner está muito bem como pistoleiro rapido no gatilho e misterioso, Janice Rule enfeita o filme com sua beleza, George Segal está muito bem como Matt, embora eu ache que o personagem devesse ter um grau de participação maior na trama, Pat Hingle está muito bem como vilão, Richard Wilson faz um bom trabalho na direção, se tivesse criatividade de mais e pretensão de menos, Convite ao Um Pistoleiro poderia ser bem melhor, mas o resultado não deixa de ser ruim, disponível em DVD pela MGM, e quem tem TV por assinatura fique ligado no Telecine Cult, pode ser que façam uma reprise.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Amostra Faroeste Spaghetti, O Bangue-Bangue à Italiana.

quarta-feira, 28 de julho de 2010
GRINGO a.k.a UMA BALA PARA O GENERAL

Este é o filme que inaugurou os Zapata Western ( segundo alguns o Zapata Spaghetti) o filme incorpora o cinema Western e o cinema político, claro que ja existiam filmes sobre a revolução mexicana como Viva Zapata (1952) e Vera Cruz (1954) a partir deste filme, o Spaghetti Western passava a explorar a revolução no México, seja ela juarista (nome dado assim aos guerrilheiros que lutavam em nome de Benito Juarez) de 1865 a 1867 ou contra o regime de Porfirio Diaz entre 1910 e 1920.
Bill Tate (Castel) pega o trem, porém o trem é atacado por El Chuncho (Volonté) um ex-revolucionario que vende armas aos revolucionarios do general Elias (Jaime Fernandéz) Chuncho e seus homens matam os soldados e recolhem as armas, eis que Bill quer se juntar ao bando de Chuncho, o jovem ambicioso consegue o que quer, mas quem é este jovem gringo? o que quer? tem intenções pouco claras, no começo se revela um ambicioso, mas seu objetivo esconde muitos segredos...
Um excelente filme com dialógos marcantes, Franco Solinas sabe muito bem incorporar política, onde e quando quer, tudo o que vemos é um México desigual, com o povo passando fome e os ricos proprietários de terra enriquecendo, eis que um rico proprietário diz o seguinte: por-quê querem me matar, é porque sou rico" Raimundo, lider dos revoltados diz o seguinte: "não é porque somos pobres", o lider Raimundo é interprtado pelo eterno capanga Jose Manuel Martin, também vemos o interesse americano na revolução mexicana, a direção de Damiani é excelente, é uma pena Damiani ter dirigido este e mais outro Western, Trinity e Seus Companheiros (1973) o elenco é muito bom, Volonté esta excelente como Chuncho, o ator tem uma atuação magistral com um personagem ingênuo em certos momentos, muita gente diz qua a melhor atuação de Volonte é a de Brad Fletcher, mas já eu digo logo de cara que eu prefiro a sua atuação neste filme, Lou Castel tem uma boa atuação em sua estreia no gênero, a maioria dos críticos que vivem falando sobre a atuação de Klaus Kinski nos filmes de Harzog, deveriam assistir a este filme, Klaus Kinski tem uma atuação antológica como El santo e rouba a cena em todas as vezes em que aparece como um fanático religioso irmão de Chuncho, Martine Beswisck enfeita o filme com sua bela presença, temos Jaime Fernandéz e Aldo Sambrell em participações especiais, a música de Luiz Enrquez Bacalov é muito boa, o filme está disponível em DVD com o título: UMA BALA PARA O GENERAL.
terça-feira, 29 de junho de 2010
QUANDO EXPLODE A VINGANÇA
Direção de Sergio Leone. Ano: 1971

Depois de TRÊS HOMENS EM CONFLITO (1968) Sergio Leone queria gravar seu filme de máfia ERA UMA VEZ NA AMERICA (1984) desde de 1967, mas teve seus planos adiados, neste meio tempo Leone gravou ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) e QUANDO EXPLODE A VINGANÇA, Damiano Damiani foi o percursor do Zapata-Western com GRINGO (1966) e Sergio Corbucci gravou 2 excelentes filmes, OS VIOLENTOS VÃO PARA O INFERNO (1968) e COPAÑEROS (1970) além de Leopoldo Savona em KILLER KID (1967)
Juan Miranda (Steiger) é líder de um bando formado por ele, seu velho pai e seus filhos, depois de assaltar uma carruagem de burgueses, Juan cruza por acaso com John (Coburn) um ex-revolucionario irlandês, sabendo que John é especialista em explosivos, Juan vê a chance de realizar o sonho de assaltar o banco da cidade de MESA VERDE, mas mal sabe ele que John está envolvido com revolucionarios mexicanos e que o banco está servindo de presidio improvisado do exercito mexicano, inocentemente Juan invade o banco, mais ao invés de encontrar dinheiro, ele encontra os prisioneiros e sem querer acaba virando um herói da revolução.
Como Sergio Leone não gostava de política, filmou seu manifesto contra cineastas italianos que filmavam manifestos políticos e Juan é o pensamento de Leone sobre política, infelizmente o filme foi um fracasso de bilheteira e por causa disso é visto como um filme menor, mas QUANDO EXPLODE A VINGANÇA é um excelente filme, Ennio Morricone mais uma vez arrasa na trilha sonora com uma trilha sonora belissima nunca visto no gênero, a direção de Leone é excelente, principalmente nas cenas de recordações de Jonh, Steiger representa Juan muito bem, e Coburn arrasa como John, o filme ainda aproveita para mostrar o pensamento burguês sobre o pobre na cena em que Juan entra na carruagem que está prestes a atacar, o "coitado" se senta e é bombardeado pelos burgueses ali presentes além de um padre hipocrita, é por essas e outras, que QUANDO EXPLODE A VINGANÇA é um excelente filme, mas que deveria ser mais reconhecido como uma obra-prima, li no site CINE REPORTER que este último western de Leone fica devendo ao filme de Damiano Damiani, pra mim Leone não deve nada à Damiani ou a Corbucci, disponível em DVD pela MGM.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
LITERATURA RECOMENDADA
quarta-feira, 31 de março de 2010
O SPAGHETTI WESTERN E OS DISTRIBUIDORES BRASILEIROS
grandes propagadas, esses filmes tiveram um enorme sucesso nacional, e astros como: Franco Nero e Giuliano Gemma, ficaram marcados na memória de seus queridos fãs.
terça-feira, 9 de março de 2010
O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
O EXÉRCITO DE 5 HOMENS

No ano de 1969 o gênero Spaghetti Western já mostrava sinais de desgaste, mas ainda sim, rodavam-se Westerns de ação, esse é um dos filmes MEN ON A MISSION do Spaghetti Western, que tem inspirações no Western SETE HOMENS E UM DESTINO (1960) e o clássico de guerra OS DOZE CONDENADOS (1967) bem, aqui mais precisamente o filme de guerra com Lee Marvin, um dos roteiristas é de Dario Argento, que claro, após ter um dedo no roteiro de ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) passou a ser escalado pra fazer parte de roteiros de vários Spaghetti Western no final da década de 60.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
UM GRANDE SUSTO
