terça-feira, 27 de setembro de 2011

A GRANDE NOITE DE RINGO

Elenco: William Berger, Adriana Ambesi, George Riguard, Eduardo Fajardo, José Bódalo, Armando Calvo, Cris Huerta. Direção de Mario Maffei. Ano: 1968. A busca fácil pelo dinheiro, sempre foi um tema recorrente nos Westerns Italianos, seja em Três Homens em Conflito (1966) de Sergio Leone à Sartana (1968) de Gianfranco Parolini, o diretor Mario Maffei dirgie este, que é seu único Western na carreira de diretor, ele participou mais ativamente como assistente de direção, já o ator Willian Berger estréia em seu primeiro Western, quem geralmente o vê como coadjuvante de luxo, tem a oportunidade de ve-lo como astro principal no filme resenhado em questão.

no prológo do filme, 4 assaltantes com lenços nos rostos, param uma diligência e pedem para que os passageiros fiquem de ceroulas, depois procuram na carruagem supostamente o dinheiro do banco de Silver City, mas num pequeno comp artimento, tiram um velhino de lá, que está com 200 mil dólares no terno, os bandidos rasgam a sua roupa e pegam o produto do roubo, o juiz da cidade está preocupado com a situação dos assaltos , mas consegue prender um suspeito, e depois prendem Jack Balman (Willian Berger) outro suposto suspeito, mas ele não sabe do roubo, mas o seu colega sabe demais, então Jack lhe faz uma proposta: ele foge e vai a noite até a cidade de Tombstone, onde os mandantes do roubo são gente importante da cidade, em associação ao bandido Black Norton, Rigo foge da prisão e parte para Tombstone, mas além de enfrentar os mandantes do assalto, Jack terá que voltar para a cadeia de Silver City novamente, antes do amanhecer, agora Jack terá que correr contra o tempo para pegar os 200.000 dólares roubados.

A Grande Noite de Ringo pode parecer aqueles Spaghetti Westerns feitos durante o período, com um anti-herói ambicioso enfrentando vilões piores do que ele por uma fortuna em dinheiro, mas a trama vai acabar surpreendendo o espectador, o filme já inova com a fotografia noturna, e apesar do filme seguir um ritmo rápido e cheio de ação, o filme tem uma certa tensão que lembra os filmes Noir, pois tem quase todos os elementos da vertente, a mulher-fatal, o bode espiatório, e vilões corruptos fazem parte da trama, uma pena o diretor Mario Maffei não ter dirigido mais faroestes, pois mostra uma boa direção, principalente nas cenas de ação do filme, a música de Carlo Rustichelli também faz uma ótima trilha-sonora, mas o forte é o elenco, William Berger está ótimo na pele de do pistoleiro Jack, áinda temos a participação de Eduarrdo Fajardo, na pele do prefito de Tombstone, já José Bó dalo faz uma participação gratuita como o xerife, e Armando Calvo também tem uma ótima participaçã o, mas protagoniza cenas de humor que não combinam com o tom do enredo, e vamos combinar que o título do filme é uma propagandda enganosa, afinal não chamam o mocinho nunca de rIngo, mas sempre de Jack ou forasteiro , mas fora esses pequenos problemas o filme é muito bom e com um final criativo e difernte, não vou contar o que é, disponível em DVD pela Ocean Pictures.















segunda-feira, 29 de agosto de 2011

DUELO DOS HOMENS SEM LEI a.k.a DUELO NO TEXAS

Elenco Richard Harrison, Giacomo-Rossi Stewart, Mikaela, Sara Lezana, Daniel Martín, Barta Barri. Direção de Ricardo Blasco. Ano 1963. No começo dos anos 60, ainda seguindo os moldes dos Westerns Americanos, os italianos começavam a realizar Euro Westerns, filmes como L´a Strada Per Fort Alamo (1963) de Mario Caiano e Bufallo Bill, O Herói do Oeste (1963) de Mario Costa chegavam aos cinemas, isso graças a série Winnetou e foi um grande sucesso, nesse meio tempo surge Duelo Dos Homens sem Lei, dirgido por Ricardo Blasco, que parece já antecipar o que viria a ser a vertente do Spaghetti Western com Por Um Punhado de Dólares, até então o Cinema Popular Italiano explorava mais os pepluns (as aventuras estilo sandalia e espada)

Os dois irmãos Lisa (Sara Lezana) e Manuel Martinez (Dabiel Martín) vão a cidade, enquanto Lisa faz as compras , Manuel se esbalda no Saloon da cidade, e numa mesa de poquêr os encrenqueiros irmãos Wilson, derrubam sempre que passam por eles, eis que manuel para se amostrar, resolve apostar u m saquinho de ouro que seu pai te deu, o mexicano vence a partida, mas um dos Wilson procura briga com ele, eis que a dona do local intervem e colo ca Manuel em seu quarto, no dia seguinte o jovem rapaz volta para o seu rancho, e seu velho pai é morto por três bandidos e roubam os sacos de ouro que estavam num alçapão no chão, Manuel persegue os assaltantes mas acaba ferido, eis que no México, o filho adotivo do velho assassinado, Ricardo 'Gringo ' Martinez (Harrison) está fugindo para viver em paz com a sua familía, mas ao chegar em casa encontra o seu pai morto e o irmão ferido, agora Ricardo terá que descobrir os culpados e se vingar deles.

Duelo Dos Homens sem Leis parece ser uma antecipação do que viria ser o Spaghetti Western, ao começar pelo seu protagonista rebelde e amoral e que atende pelo apelido de Gringo o filme segue uma linha policial, pois três mexicanos misteriosos poderia ser qualquer um da cidadezinha em que se passa o filme, mas o roteiro tem suas falhas, eis que numa cena um mexicano, interpretado em participação especial por Aldo Sambrell, tenta matar Gringo com um rifle, só que a arma reflete a luz do sol, o nosso herói finge que não viu nada, seu adversário atira, e Gringo cai, finjindo ser atingido, quando o bandido chega perto, ele o enche de chumbo, mas o mocinho poderia deixa-lo vivo e simplesmente interroga-lo para descobrir alguma coisa, mas fora isso é um ótimo filme, o elenco é ótimo, Richard Harrison esbanja carisma na pele de Gringo, já a cantora Miakela tem uma presença marcante, e soltando a voz numa cena (corrigam-me se eu estiver errado ) já o Giacomo-Rossi não tem um bom despenho como o Xerife Lance, atuação bem inexpressiva, já Daniel Martín, também divide o carisma com Harrison, já a Sara Lezana, parece estar ali só pra fazer par romântico com o astro principal, elemento bem gratuito na trama, já Ennio Morricone já mostrava aqui o seu talento como compositor e da uma amostra do que viria a seguir, a direção de Ricardo Blasco é ótima, e tem mão segura na hora de dirgir as cenas de ação, disponível em DVD.







terça-feira, 26 de julho de 2011

APOCALIPSE JOE

Elenco: Anthony Steffen, Mary Paz Pondal, Eduardo Fajardo, Fernando Cerulli, Veronika Korosec, Giulio Baranghini. Direção de Leopoldo Savona. Ano: 1971
Nos anos 7o a fórmula do Spaghetti Western estava desgastada, Enzo Barboni conseguiu reverter isso ralizando Meu Nome é Trinity no começo da década, então os diretores italianos conhecidos por seus Westerns, partiam para dois caminhos: ou faziam Westerns cômicos, ou partiam para inventividade das séries Sartana e Sabata que também faziam sucesso neste período, o diretor Leopoldo Savona foi esperto, repetindo a parceria com Anthony Steffen, na qual havia trabalhado em Killer Kid, juntando o que estava fazendo sucesso, as sátiras e os westerns cheios de gadgets ou armas escondidas de dentro do pão, já li algumas resenhas falando mal do filme, mas diferente delas eu gostei do filme e da criatvidade de Savona em fazer Apocalipse Joe.

Joe Clifford (Steffen) vive de cidade em cidade fazendo shows de atuações interretando peças clássicas de Willian Shaakespare, só que ele é observado por cinco pistoleiros e após terminar o famoso monologo Ser ou Não ser de Hamlet (a voz do ator é encoberta pela trilha-sonora de Bruno Nicolai) atira nos algozes com a pistola de dentro do crânio, no escritório do xerife, a sua tia paga a fiança, e diz que é para o sobrinho ir para a cidade de Landberry reclamar a posse de uma mina de ouro, chegando na cidade ele vai falar com Berg (Fajardo) para reclamar a posse do terreno, mas este diz que seu rio apostou-o num jogo de poquêr, antes de cair bêbado de um penhasco, Joe fica um tempo na cidade de descobre que na verdade é tudo uma armação e que seu tio foi assassinado por Berg e seus capangas, agora Joe usará de seu talento no Colt e nas artes cenicas para se vingar de Berg e tomar a mina de volta.

Ótimo filme, aqui Savona faz um Western diferente, se você, caro leitor, reparar na história, é aquela velha e boa história de disputas de minas no velho oeste, mas Savona consegiu transforma-lo em um Western diferente, a criatividade dos filmes da série Sartana/Sabata e do Trinitá, misturados num único filme, afinal em que Western você já viu um personagem mesre dos disfarces ? Steffen da um show de interpretação na pele do personagem-título, além da cena de abertura e de citar um monologo de Macbech, Steffen se veste de velhinho, de padre e de mulher, na cena do disfarce do padre, 5 capangas de Berg despejam uma pobre senhora, mas chega Joe disfarçado de padre e diz: " tenha calma mulher, eles não podem privar do que é seu " e vira-se para os pistoleiros e diz: " seu grupo será visitado pelo fogo do sol, um grande clarão vai anunciar a chegada de sua fraqueza " e um pergunta " e quando chegam esses fogos " e Joe responde: " agora mesmo " e mata os inimigos rapidamente, já vestido de mulher, Joe pede para que um homem e Berg tome conta de seu carrinho de bebê, quando este abre o carrinho, vê que tem uma dinamite lá dentro, empurra-o e a dinamite explode matando outros pistoleiros, a direção de Savona é precisa , principalmente nas cenas de ação, mas o destaque mesmo fica por conta da excelente trilha-sonora de Bruno Nicolai, pontuando as cenas no momento certo, um ótimo elenco reunido, Eduardo Fajardo aqui inova um pouco, ao invés do vilão ricaço ou engomadinho que fazia em dezenas de westerns, Berg associa-se mais a um bandido do que um dono de mina, mas quem rouba a cena é o ator Fernando Cerulli, na pele de Doc Klan, e os coliríos Mary Paz Pondal e Veronica Korosec enfeitam o filme, disponível em DVD pela Ocean Pictures.

UMA LONGA FILA DE CRUZES

Elenco: Anthony Steffen, Willian Berger, Nicoleta Machiavelli, Riccardo Garrone, Mario Brega. Direção de Sergio Garrone. Ano: 1969.



Com certeza Anthony Steffen cruzou com Garrone em algum momento de sua vida, pois Garrone foi um do roteiristas de Killer Kid, uma pena eles não terem repetido essa parceria mais vezes no Spaghetti Western, durante a segunda fase da carreira do ator, já sobre Garrone, no IMDB consta que foi roteirista de exatos 24 filmes, e dirigiu 13 filmes, 7 Westerns italianos, depois abrirá uma pizzaria em Roma, segundo o livro Anthony Steffen, já o astro em questão entrava na segunda fase de sua carreira, esse é um dos seus melhores filmes, depois Steffen estreará como co-roteirista de Django O Bastardo (resenhado aqui em Janeiro de 2010) embora o astro já desse vária sugestões nos sets dos filmes em que participava.



Johny Brandon ( Steffen) é um caçador de recompensas que está atrás de um bandido chamado Santana, eis que Brandon acaba descobrindo que um poderoso fazendeiro (Riccardo Garrone) está contratrando banndidos para o trabalho de transportar peões mexicanos vendidos como escravos, conversando com o xerife, Johnny descobre que Everett " Biblía " Murdock (Berger) também está interessado em tais bandidos, então os 2 resolvem formar uma parceria e ajudados pelo informante de Brandon ( Mário Brega) os caçadores atravessam a fronteira e iniciam a caçada ...



Como descrevi lá em cima, um ótimo filme e um dos melhores da carreira de Steffen, aqui Garrone fala de um tema ainda bastante atual que é a imigração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos, mas fiquei me perguntando uma coisa, quando li uma resenha no extinto blog Dollari Rosso, como é que as pessoas entravam "ilegalmente " no país, se em pleno século 19 não tinha burocracias como hoje ? fora isso o filme é ótimo e investe no visual próprio dos seus personagens, quem chama atenção é o ator Willian Berger no papel de Murdock, todo vestido de preto, o personagem vive com uma bíblia na mão e tem como arma uma espécie de rifle com vários canos que parece uma metralhadora, e a direção de Garrone reforça isso , numa das melhores cenas do filme, Murdock atira no bandido, eis que quando o dublê sai rolando no chão, a câmera gira do ponto de vista do bandido, em outra sequência genial Murdock salva a vida de Brandon atirando em outro bandido, eis que vemos a cena em terceira pessoa, em que a câmera filma a mão do ator atirando no dublê, além da direção segura, o filme também tem um ótimo elenco, Steffen está ótimo como Brandon, mais uma vez fugindo da imagem de vingador, aqui ele´e só um caçado de recompensas, Berger Rouba a cena como Murdock, seu personagem sempre que aparece tem um clima sobrenatural, o filme também conta com a belissíma Nicolleta Machiaveli, atualmente professora de italiano em Seatle, atriz é uma das musas do Spaghetti Western, já Riccardo Garrone também faz um ótimo papel aqui, só que tem um defeito aqui, o roteiro tenta contar história do vilão em meia flashbacks em preto-e-branco mas não serviu pra muita coisa, trilha sonora da dupla Vasco e Mancuso também é ótima, o filme ainda reserva uma homenagem a Três Homens Em Conflito (1966) com um duelo final a três, enfim um ótimo filme.



Link do filme: aqui







KILLER KID

Elenco: Anthony Steffen, Luisa Baratto, Fernando Sancho, Howard Nelson Rubien, Virginia Darval. Direção de Leopoldo Savona. Ano: 1967.

Em 1966 Gringo de Damiano Damiani, fez um grande sucesso gerando uma vertente dentro da vertente do Spaghetti Western, O Zapata/Tortilla Western, entre eles está Killer Kid, estrelado o por Anthony Steffen, que naquela altura era um astro internacional, e estrelaria mais 2 filmes dessa vertente, Gentleman Joe... Mata e Um Trem Para Durango ( esse último de forma mais satiríca ) essa é sua primeira parceria entre o ator e o diretor Leopoldo Savona, e também um dos roteiristas é Sergio Garrone, que foi reponsável por Django O Bastardo (1969) filme mais famoso de Steffen.

Morrison ( Steffen) é um agente federal que assume a indentidade de um fora-da-lei morto conhecido como Killer Kid, e parte para o México, eis que ele se junta com o bando de El Santo (Howard Nelson Rubien) para explodir carregamentos de armas que o exercito americano está vendendo aos rebeldes, pois se as armas cairem em mãos do exercito mexicano, poderá explodir uma guerra na fronteira dos 2 países em questão, a sobrinha de El Santo Mercedes ( Luiza Baratto a.k.a Liz Barret ) apaixona-se por ele, mas Vilar ( Fernando Sancho ) não confia no forasteiro, mas a missão não será tão simples, pois além de não conseguir ficar indiferente a situação dos revolucionários, ele terá que proteger sua identidade, bater de frente com Ramirez ( Giovani Cianfriglia a.k.a Ken Wood ) e dos contrabandistas de armas...

O filme já começa naquele tom esquerdista, dedicando o filme ao povo mexicano, que realizou uma república democrática e independente, o filme também tem uma questão interessante do conflito de gerações e ideologias entre El Santo e Vilar, santo age pela razão, enquanto Vilar age pela emoção, e também o fato dos governo americano mesmo apoiando a ditadura de Porfirío Diaz que governou o México por 32 anos, não quer combater um monstro que ele mesmo criou, então chega a ser ironico a trama girar em torno de carregamentos de armas que não podem de jeito nenhum, está nas mãos do exercito mexicano ( embora a empresa Colt sempre foi acusada de fornecer armas ) mas o filme não deixa de ser uma ótimo diversão, com criativa cenas de ação e a mão egura na direção de Savona, além da fotografia de Sandro Mancori, que escolhe locação discreta mas belissíma ao mesmo sem precisar fazer aqueles longos takes de cavalgadas, Steffen está muito bem como um simples agente federal, mudando um pouco a sua imagem de vingador, Fernando Sancho também está muito bom como Vilar, e aqui também muda a sua imagem, e Savona soube explorar mais o potencial de Sancho, aqui ao invés do fora-da-lei bonachão , aqui ele faz um personagem bem anbiguo, é um revolucionário apaixonado, mas também é um homem ambicioso, Luiza Baratto enfeita o filme com a sua beleza marcante, mas quem rouba cena de certa forma é o veterano Howard Nelson Rubien na pele de El Santo, embora apareça pouco Ivan Scanfriglia ( ou Ken Wood a quem preferir o pseudônimo) faz um ótimo vilão como Ramirez, embora eu achei que o pergonagem deveria ser melhor desenvlvido, a música de Berto Pisano foge da imitação de Ennio Morricone e mostra seu estilo próprio já na abertura do filme que começa com uma música mais lenta, e somnte usando músicas mais frenéticas somente nas cenas de ação disponível para Download neste Link : http://gibisdobene.blogspot.com/2010/04/killer-kid-1967.html






segunda-feira, 25 de julho de 2011

PÁGINA DO TWITTER NO FAROESTE EM GERAL

Agora na página do Faroeste Em Geral tem, o meu Tiwtter, informaçõs quentes do mundo do cinema e é claro que sempre que pintar um faroeste, estou noticiando também.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

POST ESPECIAL: ORIGINAL E REELEITURA

(Resolvi fazer esse post especial de feriado, com uma analise um pouco diferente, por causa de algumas coisas que me incomodaram na reeleitura de Galante e Sanguinário, que saiu aqui no Brasil como os Indomáveis, não que eu tenha achado-o ruim, mas teva algumas mudanças bem bestas, então fiquem com esse post especial GALANTE E SANGUINÁRIO/ OS INDOMÁVEIS )









GALANTE E SANGUINÁRIO


Elenco: Glenn Ford, Van Heflin, Leonora Dana, Henry Jones, Richard Jaeckel, Robert Emhardt, Felicia Ferr. Direção de Dalmer Daves. Ano: 1957





Ben Wade (Ford) é o líder de uma gangue de assaltantes, e param a diligência para assaltar o dinheiro do banco, um dos seguranças faz de refêm um membro da gangue, Wade é rápido o suficiente e mata o seu próprio homem por ser desprevenido e o segurança, Dan Evans (Heflin) assiste a tudo com os 2 filhos sem fazer nada, já que está desarmado, Wade rouba seus cavalos e depois vão beber num Saloon em Bisbee, Ben se interessa pela dona (Felicia Ferr) e fica no Saloon mais um pouco, eis que Dan Evans ajuda a lei a prende-lo, e aceita a missão de leva-lo a cidade de Benson, para coloca-lo no trem das 3 e 10 para leva-lo à Forte Yuma, e para isso iniciam um plano para despistar a gangue de Wade que no momento é liderada por Charlie Prince (Richard Jeckel), mas não será nada fácil colocar Ben Wade no trem, pois a gangue de Wade espera o momento certo de agir para libertar o seu chefe.


Um ótimo filme, diferente da reeleitura, esse filme trabalha mais com a tensão do que com as cenas de ação, o fillme também inverte o pouco o clichê no gênero faroeste, colocando o personagem de Van Heflin, como um homem calmo e tranquilo, que cai naquela situação quase sem querer, pois precisa de dinheiro porque a seca está matando seu gado e impedindo a sua plantação dar resultados, o filme é baseado no livro do famoso escritor Elmore Leonard, que teve várias de suas obras transformadas em grandes clássicos do cinema (de Johnny Guitar à Jackie Brown) a direção fica a cargo de Delmer Daves, o elenco também foi bem escolhido, Glenn Ford está muito bem como Ben Wade, ciníco e provocador, Van Heflin também está ótimo na pele de Evans, um homem pacato e tranquilo e o filme em momento algum tenta transforma-lo num herói, embora apareça pouco no filme original, o personagem Charlie Prince rouba as cenas em que aparece sendo interpretado pelo ator Richard Jeckel. a trilha sonora de George Duning ganha destaque pala música de abertura cantada brilhantemente por Frankie Laine, direção de Daves também é segura, trabalhando a tensão e o suspense, e também com as cenas de ação, e também a direção de fotografia que é excelente, disponível em DVD.




OS INDOMÁVEIS


Elenco: Russel Crowe, Chistian Bale, Peter Fonda, Logan Lerman, Ben Foster, Gretchen Mol, Vinessa Shaw. Direção de James Manglod. Ano: 2007.












Já na reeleitura, o filme abre com o celeiro de Dan Envans (Bale) sendo queimado pelos pistoleiros de Horner, para vende-lo a ferrovia, na manhã seguinte Ben Wade ( Crowe) com bem menos sutileza do Ben Wade original, observa seus homens em ação atacando a diligência, tudo da certo, mas, como no orginal, um dos membros da gangue é a panhado de surpresa e Wade o mata junto com o segurança da diligência e depois recolhem o produto roubado, tudo sendo visto pelos olhos de Dan seus dois filhos, depois de roubarem seus cavalos como no original e deixa-los ao uma certa distância, a gangue se separa, bebedo no Saloon, Wade se interessa pela dona do lugar e passa algum tempo com ela, já Evans tenta conversar com Horner sobre as atitudes que o próprio vem tomando para forca-lo a vender-lhe as terrs, mas acaba ficando irritado ao ser ignorado, ele entra no Saloon e aproveita pra cobrar algumas dividas com Wade como no original, e acaba ajudando a captura-lo e por 400 dólares, decide transporta-lo, mas além de Charlie Prince (Ben Foster) fazer de tudo para libertar o seu chefe, Wade se mostra um verdadeiro mestre das fugas.




Um ótimo filme, que mantêm algum respeito pelo original, embora mude certas coisas que eu não gostei, a direção de James Manglod é precisa, e dirige muito bem as cenas de ação, Russel Crowe está muito bem com Ben Wade, misterioso, um personagem anbiguo e ironicamente um homem religioso, basta olhar para coronha de seu revolver, com o símbolo da cruz, já Chistian Bale está ótimo como Dan Evans, além de roubar a cena mais uma vez Charlie Prince é brilhantemente interpretando por Ben Foster, que ganha mais destaque nesta nova roupagem do filme de 1957, mas quem roubou a cena mesmo embora seja sub-aproveitado como coadjuvante de luxo, é Peter Fonda na pele de um veterano caçador de recompensas, a música de Marco Beltrani tem inspiração em Ennio Morricone, mas eu acho que deveria pegar na inspiração um pouco mais forte, e o que se destaca nesse filme também é a direção de fotografia de Phedon PapaMichael, com locações no Novo México, é muito bom de vez em quando o faroeste da uma suspirada nesses novos tempos, disponível em DVD.


AGORA VAMOS AS COISAS QUE ME INCOMODARAM NA RELEITURA EM RELAÇÃO AO ORIGINAL.









Nos extras dos DVDs de OS INDOMÁVEIS os realizadores do filme disseram que precisavam ampliar mais a história, mas a única coisa que conseguiram foram encher o filme de clichês bem irritantes, no original Dan Evans precisava de dinheiro porque estava enfrentando uma seca brava e não chovia fazia uns 2 anos, eis que na releitura, os roteiristas inventaram essa história do personagem estar sendo inportunado por um rico homem de negócios que quer vender as suas terras, isso não faz qualquer diferença, porque isso é esquecido ao decorrer do filme, além de também arranjar aquela trupe de seguranças, que no geral não serviu pra muita coisa, no original Evans só é acompanhado por Alex Potter vivido pelo ator Henry Jones, simplesmente trocavam o bebum pelo caçador de recompensas interpretado por Peter Fonda, que é um dos melhores personagens do filme, no original a esposa Dan Evans vai a sua procura não sei porque, foi muito bom terem tirado essa idéia no filme de 1957, mas ao invés disso colocaram o filho mais velho para ir atrás dele, o que também foi uma coisa totalmente desnecessária já que o moleque não fez nada, nem ajudou o pai durante o tiroteio no fim do filme, eu seu que é inevitavel soltar um SPOILER mas o final me irritou completamente na reeleitura, por causa da pretensão do diretor John Mangblod ao matar um do principais personagens, ele explicou que o final do original os dois entravam no trem e comemoravam, mas que isso não refelte a nossa realidade, mas que desculpa mais besta, sem contar que não vou ao cinema para ver a minha realidade e sim por pura e simples diversão, não vi nada demais no final do original, em que os dois entram no trem e começa a chover, eis que o filme de Delmer Daves mostra que Dan Envans teve uma maré de azar e que agora a sorte estava do lado dele, e cá entre nós, a vida não é assim ?










Já o Ben Wade original quanto o Wade da reeleitura são interessantes, mas o Wade de Ford é bem mais interessante, mais ciníco e provocador, e não " amiginho " do Dan Evans, claro que o Wade do filme de 1957 também não queria arriscar avida de Evans, mas de uma forma totalmente difrente e a relação dos 2 é bem tensa na hora em que eles estão trancados no quarto







Já o Evans dos 2 filmes são bem parecidos, homens calmos e pacato, a diferença é que o personagem na pele de Chistian Bale é manco, pois foi ferido na Guerra Cívil (1861 à 1865)
mas depois me revelou outro detalhe besta, no original Dan Evans é um homem calmo e tranquilo, mas quando tem que mostrar pra mulher e filhos que é macho, ele consegue, já no outro filme, ele revela que tomou um tiro de disparo acidental e que sequer lutou na guerra, e só disse isso para os filhos enxerga-lo como um herói, além de não fazer qualquer diferença esse detalhe, eles podiam retira-lo ou simplesmente esquecer este problema.

















Quem acaba roubando a cena dos 2 filmes é o personagem Caharlie Prince vividos por Richard Jaeckel e Ben Foster, com um jeito inpulsivo e violento, no filme de 2007 ele ganhou mais destaque e um visual próprio, o que até ficou legal, mas vamos dizer que lá no filme preto e branco, o personagem é bem menos malucão e mais calculista que o Prince do filme mais recente, e também não bota vida de seu chefe em risco, já que no climax dos dois filmes, é o momento de Dan Evans levar Ben wade até a estação para pegar o trem, só que no filme original , Chalie não arrisca atirar p ara não arriscar a vida o seu chefa, já na reeleitura tem tiroteios e persguições com Evans a brindo caminho à bala, os tiros poderiam muito bem ter atingido o Ben Wade de Russel Crowe (álias, se os bandidos deixassem que os personagens centrais entrassem na cabine da bilheteria e depois encurrala-los, teriamos uma cena bem melhor e o chefe correria menso riscos de serem atingidos)








Bem, não teve como não comparar os 2 filmes, mas teve certas coisas que me incomodaram, bem assistam oss 2 filmes e tirem sua próprias conclusões.

terça-feira, 31 de maio de 2011

NOVO VISUAL




Pois é minha gente, o Saloon está de cara nova, com um vermelhinho mais escuro.

DOWNLOAD

Pra quem quiser efutuar downlçoad do filme, click neste link: http://sofilmacosfenix.blogspot.com/2011/02/baixar-corra-homem-corra-corri-uomo.html


segunda-feira, 30 de maio de 2011

CORRE HOMEM CORRE

Elenco: Tomas Milian, Donald O `Brien, John Ireland, Chelo Alonso, José Torres, Marco Gugliermi, luciano Rossi, Linda Veras , Nello Pazzafin Gianni Rizzo, Direção: Sergio Sollima. Ano: 1968. Este é o film e que encerra o cíclo de Sollima no Spaghetti Western, uma pena, considerando que ele poderia ter feito uns 7 ou 8 filmes além do que ele já havia feito, dessa vez Sollima também não conta com Alberto Grimaldi na produção, essa não é uma continuação de O Dia da Desforra (1966) e sim um filme solo de Cuchillo Sanchez, e também um Zapata Western (ou Zapata Spaghetti e segundo os italianos Tortilla Western) e que fica um pouco acima da média de alguns filmes dessa vertente do Spaghetti Western, muitos consideram um filme menor entre os Westerns de Sollima, mas achei um filme tão bom quanto os outros 2 filmes em termos de qualidades.

Cuchillo Sanchez (Milian) cavalga para encontrar sua noiva Dolores (a também cubana Chelo Alonso) que vive lhe cobrando o casamento e ainda lhe prometeu um presente, eis que ele rouba o relógio de um gringo (O´brien) , mas quando Dolores lê o que está grafado no relógio, descobre que ele é o ex-xerife Nathaniel Cassidy, eis que Cuchillo vai á uma taberna para passar a mão nas moedas do clientes, eis que Cassidy chega, e um criminoso (Frederico Boido) o confronta, todos apostam no facínora, mas Cuchillo apost a no xerife, e acaba ganhando um saco de moedas, mas acaba indo preso pela policía, e divide a cela com Ramirez (José Torres) lider intelectual da revolução e este lhe promete cem dólares e um lugar que tenha seu nome se liberta-lo e leva-lo ao uma cidadezinha, Ramirez tem um jornal velho que serve como uma espécie de mapa para o uma cidade do Texas onde está escondido o tesouro de Juarez, mas eis que o bando de Riza (Nello Pazzafini) chega no local e quer o jornal, Ramirez recusa-se a entregá-lo e o bandido o mata, mas antes de morrer Ramirez entrega o jornal a Cuchillo, mas a mssão não será tão fácil assim, pois Cassidy Riza e uma dupla de franceses (interpretados por Marco Gugliermi e Luciano Rossi) agora Cuchillo irá viver altas aventuras para atravessar a fronteira.

Um ótimo filme, aqui Sollima deixa o show para Cuchillo brilhar no filme, eu pensava que neste filme de Sollima, teria tiroteios a cada 10 minutos tive uma gradne surpresa, o filme abre espaço para a aventura cômica recheada de humor negro, o filme também tem um pouco de cunho politico, principalmente quando uma sacerdote do " Exercito do Senhor " vivida por Linda Veras entra na história, pois na parte em que Cuchillo ajuda a dar comida para o povo, ela tenta organizar tudo em ordem, mas Cuchillo em tom anárquico dizendo para todos pegar a comida distribuida, eis que é uma alfinetada a igreja católica que apoiou muitas ditaduras, preste atenção no discurso dela antes da distribuição de comida, ou na parte em que o bandido Riza está para ter seu filho no Texas, ele fica possesso de raiva dizendo que não irá querer um filho gringo, mas o filme não deixa de ser um ótimo entretenimento, Cuchillo passa por poucas e boas, é amarrado num cata-vento gigante, é o brigado andar no deserto e é queimado com uma faca por Cassidy, além de ter uma banana de dinamite na sua boca posta por um oficial do exercito mexicano e salvo por Santillana, vivido por John Ireland em participação especial, e como eu disse lá em cima, Milian da um show a parte reprisando o papel que o celebrizou, já O´brien está ótimo como um ex-revolucionário que lutou na Revolução Juarista, mas que está atrás do tesouro por interesses puramente pessoais, mas que é to cado pelo espírito dela novamente, já Nello Pazzafini rouba a cena na pele de Riza, Chelo Alonso servindo de alivio cômico e colirío para os olhos do marmanjos, além de Linda Veras como uma hipocrita sacerdote de um tal de " exercito " da salvação, mas que come tudo do bom e do melhor no outro lado da fronteira, já que é filha do prefeiro de Burton City, vivido Por Gianni Rizzo, além de Rizzo em participações especiais se destacam john Ireland e José Torres na pele de Ramirez, a fotografia de Gugliermo Mancori tem desaques para a sequência na neve, porque parece ser impossivel que naquele deserto todo no Norte do México até o Texas possa existir neve, dessa vez a trilha-sonora fica por conta de Bruno Nicolai ao invés de Ennio Morricone, com o tema de abertura cantada pelo próprio Miliam, a direção de Sollima é ecxelente e nos brinda com grandes sequências de ação, principslmente no final em que os dois heróis do filme enfrentam a dupla francesa e o duelo nas taberna, emfim um ótimo filme disponível em DVD.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

CLINT O SOLITÁRIO/ESTRANHO

Elenco: George Martin, Olga Karlatos, Fernando Sancho, Walter Barnes, Gerhard Rideman, Pinkas Braum. Direção de Alfonso Balcázar. Ano 1967.

Nunca pensei que iria encontrar um filme tão bom em termos de referência como Clint, O Solitário, um Spaghetti Western diferente do que o público estava acostumado, já que a regra era filmar Westerns com tiroteios e brigas a cada 10 minutos, mas Balcázar foge desta regra e realiza um autêntico filme de fã, não é a primeira vez que os europeus fazem westerns ao modo do Western Clássico, muito antes de um Clint Eastwood aparecer na tela vestido de poncho e fumando cigarrilhas.

Clint Harrinson (Martin) é um famos pistoleiro da região Sul, ele quer se reencontrar com a sua ex-mulher, Kulie (olga Karlatos, creditada como Marianne Koch) e seu filho, para abandonar as armas e finalmente viver em paz com a sua família, mas ao chegar lá, presencia que muitos rancheiros da região vem sendo ameaçados pelo poderoso Shannon (Walter Barnes) Clinte tenta viver a paz que tanto buscava, mas seu senso de justiça fala mais alto e Clint acabará se metendo na luta dos pequenos fazendeiros contra shannon e seus filhos.

Um ótimo filme, aqui Alfonso Balcázar realizar um de seus trabalhos mais pessoais, o diretor também aposta mais no drama do que nas cenas de ação, e também podemos dizer que Os Brutos Também Amam (Shane, 1953) foi a sua principal fonte de inspiração, já que tanto Clint quanto Shane, buscam viver em paz e são obrigados a pegar em armas novamente, mas O Matador (1950) conta também essa mesma história, e também o personagem vivido por Gregory Peck quer recomeçar a vida ao lado de um antigo amor e também tem um filho, e o tiroteio no climax da história lembra Montana, Terra Proibida (1950) também no clímax do filme acontece um confronto entre pastores e criadores de gado, balcázar também quebra as regras da técnicas de filmagem de um Spaghetti Wstern e tem uma direção mais clássica, sem aqueles big-clouses habituais no gênero, além de filmar muito bem as cenas de ação, que também ganha uma abordagem mais clássica, já muita gente criticar a música de abertura composta por Nora Orlandi, mas ele combina perfeitamente com as paisagens das montanhas nevadas do Pirinéus, fotografadas muito bem pelo diretor de fotografia Victor Monreal, o filme também aposta no forte elenco, Geroge Martin tem uma ótima atuação na pele do pistoleiro Clint e bastante carismático, Olga Karlatos também não faz feio, Walter Barnes tem uma ótima atuação como Shannon, Fernando Sancho inova como vilão aqui somente como um réles pistoleiro de Shannon, sem aquele ar de humor negro que ele sempre faz tão bem como bandido mexicano , enfim um ótimo filme com ótimas referências ao Western Clássico contando com a Balcázar Producciones Cinematográficas, recomendavel, disponível em DVD, para quem quiser efetuar download: http://sofilmacosfenix.blogspot.com/2011/03/baixar-clint-o-estranho-clint-el.ht










quinta-feira, 31 de março de 2011

REPORTAGEM PÉSSIMA

Meu Deus, que desperdício, a Almeria tem um material riquíssimo para se fazer uma super matéria e desperdiçaram essa oportunidade somente mostrando os Westerns de Leone, mostrando cidades cenográficas e citando as produções de Hollywood, mas que matéria péssima-enche linguiça MUDANDO DE ASSUNTO
PARABÉNS SALVADOR, MINHA CIDADE ADORADA, 462 ANOS !!!

PELO PRAZER DE MATAR

Elenco: Craig Hill, George Martin, Piero Lulli, Franco Ressel, Diana Martin, Rada Rassimov, Fernando Sancho. Direção de Tonino Valerii. Ano: 1966
Depois de ser assistente de direção de Sergio Leone na Trilogia dos Dólares (1964-1966) nada seria mais habitual estreiar na direção de um Western, confesso que queria muito ver esse filme, o filme é ótimo como o trailer prometeu (foi um dos principais motivos que me fez querer muito ver o filme), o longa é uma espécie de mistura entre: Por um Punhado de Dólares (1964) e Por un Dólares a Mais (1965) Craig Hill está em seu segundo Western aqui, talvez seu paprl mais famoso é em: Meu Sangue Chama por Vingança a.k.a Eu Quero Ele Morto (1968) de Paolo Bianchini.


A Trama da inicio, quando o bando de Sanchez (Fernando Sancho em um magnifica participação especial) assalta um carregamento que o exercito está transportando, tudo isso visto pela mira do rifle de Hank "Lanky" Fellows (Hill) o bandidão ainda tem o plano de trocar a roupa de seus capangas e assaltar o banco da cidade de Omaha, enquanto vai embora com mais dois capangas com bolsas cheias de dinheiro, mas Hank os segue, e no momento certo age, eliminando os facinoras quwe se recusaram a entregar o dinheiro, depois segue para a cidade e arma uma cilada para o restante da quadrilha, depois do trabalho concluido, dois sócios, Collins (Piero Lulli) e Aaron (Franco Ressel) vem com uma proposta inrrecusável, e Hank aceita trabalhar na escolta do ouro, mas não será tão fácil, pois Gus Kenneback (George Martin) o maior e mais perigoso bandido da região também está de olho no próximo carregamento, agora Habka também terá uma chance de se vingar, já que Gus matou o seu irmão.


Um ótimo filme, pode ter alguns aspectos parecidos com os primeitos westerns de Leone, mas a trama tem um estilo próprio, o filme já começa no meio de uma aventura depois parte para história principal, para depois mostrar o personagem em indo rumo as novas aventuras, criativas e ótimas cenas de ação, e com Valerii mostrando que aprendeu o dever de casa direitinho, Valerii faria até Westerns melhores, mas já estreou com o pé direito no Spaghetti Western e também está muito bem dirigindo seu primeiro filme, o elenco é ótimo, muitos dizem que Craig Hill é uma tor pouco expressivo, mas achei bastane carismático na pele de um caçador de recompensas boa praça, sempre com um sorrisinho cara-de-pau no rosto, mas o que dizer de George Martin? tem um grande desempenho na pele de Gus, o sujeito, tortura o irmão, ameaça e sequestra a sobrinha e vive dando sopapos na esposa, toda vez que ela faz algo errado, quem Franco Ressel e Piero Lulli faz homens poderosos honestos, diferente de seus habiuais papeis de vilão, mas quem rouba a cena é Fernando Sancho em uma grande participação especial, e também George Wang na prele do atirador de facas Mingo, e tem até um velho parecido com o "profeta" de Por Uns Dólares a Mais, engraçadissimo, emfim um ótimo passatempo altamente recomendável, ai vai o link no MEGAVÍDEO: http://www.megavideo.com/?d=QDONVB2L




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O DIA DA DESFORRA a.k.a O DIA DA VINGANÇA

Elenco: Lee Van Cleef, Tomas Miliam, Walter Barnes, Fernando Sancho, Nieves Navarro, Gérard Herter, Luisa Rivielli. Direção de Sergio Sollima. Ano: 1966

Nesse mesmo ano surgia os 2 Sergios, o Sergio Corbucci e o Sergio Sollima, e eis que os 2 filmes que lançaram os diretores ao estrelato, são clássicos do Spaghetti Western, além de Django, O Dia da Desforra oi um grande sucesso que consolidou Lee Van Cleef como um dos maiores astros do gênero, além de converter o cubano Tomas Milian em um astro internacional, Sollima só fez 3 Westerns, mas os Westerns que o homem fez, são ótimos, depois desse, ele realizou Quando os Brutos se Defrontam (1967) e Corre Homem Corre (1968) após atuar em Por Uns Dólares a mais, Cleef preferiu constituir carreira na Europa, diferente de Clint Eastwood, que se tornou ator e diretor voltando para os Estados Unidos, Tomas Milian iniciou no Spaghetti Western nesse filme, e até ai se tornou em um dos astros da vertente, outro papel lembrado e cômico, é o de El Vasco em Copañeros (1970)


Jonatah Corbett (Cleef) é um temido caçador de recompensas que caça bandidos no Colorado, depois de mata-los, entrega-os ao xerife de San Antonio (Roberto Camardiel) numa festa de casamento, Cobertt recebe uma proposta do barão do Barão Brockson (Walter Barnes) ele ajuda Corbett na campanha para senador e este ajuda-o a colocar uma linha ferroviária entre os Estado Unidos e o México, mas eis que ele fica sabendo que Cochillo Sanches (Tomas Milian) é acusado de violar e matar uma menina de 12 anos, Corbett se torna delegado e parte em busca do principal suspeito, só que Cuchillo é difícil de ser apanhado, já que o sujeito é esperto e não e deixa agarrar facilmente, mas eis que Corbett passa a suspeitar da culpa do sujeito, e também suas suspeitas aumentam quando barão resolve se envolver na caçada a Cuchillo.


O filme é excelente e um dos melhores já feitos na vertente do Spaghetti Western, o elenco é bem bacana, além de Lee Van Cleef e Toma Milian, o filme está repleto de participações especiais, como Roberto Camardiel, contracenando pela segunda vez com Cleef, desde Por Uns Doólares a Mais, em que o ator fazia o bilheteiro da estação, temos a presença de Fernando Sancho, que aqui faz um chefe de policía muito do preguiçoso e também a presença de Antonio Casas em participação como um padre, é engraçado que muitos fãs do Spaghetti Western criticam a moral absoluta dos mocinhos nos Westerns Americanos, mas eis que Corbett faz o tipo que só atira em legitima defesa, mas não deixa de ter um moralidade ambígua quando rouba um cavalo e uma arma de um sujeito interpretado por Lorenzo Robledo, mas quem rouba a cena mesmo é Tomas Milian, com seu personagem ousado e debochado, além de sua incrivel habilidade no uso da faca, o sujeiro faz tanta macacada que a gente não sabe se torce ou não para que ele seja preso, mas a melhor participação nesse filme é da belíssima Nieves Navarro, dona de uma fazenda que vive fazendo joguinhos sensuais com seus homens, aqui Sollima usa está parte do filme para mostrar a mulher forte e dominadora, mas mostra a falte de preparação quando pede para que Corbett fique em su a fazenda, depois que ele enfrenta seus homens, a direção de Sergio Sollima é excelente e dirige muito bem as cenas de ação, além da direção de fotgrafia Carlo Carlini, Sollima também conta com um ecxecelente roteiro, que mostra a opressão da classe rica e um pequeno mistério a ser solucionado, embora o filme não tenha um ritmo lento, e tudo se encaixa com a grande música de Ennio Morricone, pois é ela quem embala os pontos altos do filme, os 2 duelos finais, o clássico duelo entre faca VS revolver e de Corbett versus o barão von Schulenberg vivido pelo alemão Gerard Hérter em grande atuação, aqui Morricone se apropria de parte do Pou Elise de Bethoven, emfim, UM FILMAÇO, diponível em DVD, mas eu recommendo este link para download, com a matriz italiana em Widescreen: http://nostalgianainternet.blogspot.com/2009/07/o-dia-da-desforra.html






























































































sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

REPORTAGEM SOBRE ALMERIA


Não percam logo mais no Globo Repórter, uma reportagem na região da Almeria na Espanha, o programa hoje é sobre a Espanha, depois comento mais sobre a matéria.

sábado, 29 de janeiro de 2011

DOSE DUPLA

Bem em comemoração de 3 anos de blog resolvi fazer um post duplo com 2 filmes, um excelente e o outro não é tão bom assim, fiquem agora com está resenha especial !!!



GATILHO RELÂMPAGO

Elenco: Glenn Ford, Jeannie Creain, Broderick Crawford, Russ Tamblin, Allyn Joslyn. Direção de Russell Rouse. Ano: 1956



Nessa semana assisti 2 filmes no canal a cabo TCM, um deles é GATILHO REALÂMPAGO, já fazia um tempo que queria vê -lo, mas não o encontrava o filme, justamente o título em português, foi o que me chamou a atenção, um ótimo faroeste cheio de suspense e com uma reviravolta interessante no enredo que me surpreendeu, Glenn Ford sempre fez trabalhos notáveis em filmes e faroeste, ente eles: Galante e Sanguinário (1957) junto com Van Heflin, e fez outro filme que eu adoro AO DESPERTAR DA PAIXÃO (1956) onde atua ao lado de Ernest Bogarnine e que vai ganhar a sua resenha neste blog, e que há tempos estou querendo fazer.

O filme abre com um duelo entre Vinnie Harold (Crawford) e outro um morador da localidade, Vinnie acaba vencendo o seu adversário, pois quer mostrar que é o mais rápido no gatilho, mas no momento seguinte é obrigado a ir embora, pois é um fora-da-lei, longe dali em outra cidade George Temple (Glenn Ford) cuida de uma loja junto com sua esposa Dora (Jeanne Crain) mas é um homem que esconde um passado misterioso, isso gera desconfiança nos moradores da cidade, eis que no mesmo dia do duelo, uma testemunha vive contando na cidade o tal acontecimento que abre o filme, isso incomoda George, que vive treinando secretamente com sua arma, vai ao Saloon e pede um uísque, isso assusta os seus conhecidos, já que George nunca foi de beber, depois de beber muito, diz para todos que é mais rápido que o tal Vinnie Harold e demonstra isso com seu revolver, mas no dia seguinte George se arrepende e decide ir embora dali para evitar problemas, sua esposa diz para se desfazer do revolver, mas George não quer, só que depois volta atrás na decisão e decide se desfazer do colt, só que Vinnie Harold assalta um banco com seus comparsas e decide ir a cidade onde George mora para trocar os cavalos e o destino os colocará frente-a-frente ...

Um ótimo filme, o enredo se concentra mais no desenvolvimento dos personagens e no mistério envolvendo seu protagonista, o filme segue um ritmo lento e cheio de suspense, mas não deixa de ter bons duelos, a direção de Russell Rouse é precisa, o elenco é bem bacana também, Glenn Ford tem um ótimo desempenho como George Temple, Broderick Crawfod faz um ótimo vilão, só que pra mim precisava de um desenvolvimento maior do que "só um fora-da-lei, rápido no gatilho para o mocinho enfrentar" Jeanne Crain enfeita o filme com sua beleza e também não faz feio como Dora Temple, a meia hora final é carregada de forte tensão até os 2 se enfrentarem, e não é todo o dia que se vê Glenn Ford VS Broderick Crawford, emfim, não falta atrativos para GATILHO RELÂMPAGO não ser assistido que me surpreendeu com a sua pequena reviravolta, disponível em DVD


O OURO DE MACKENNA

Elenco: Gregory Peck, Omar Sharif, Camila Sparv, Kennan Wynn, Eli Wallach, Telly Savalas, Edward G. Robinson, Ted Cassidy. Direção de J. Lee Thompnson
Este eu vi nesta quinta-feira no TCM, um bom filme, só que a pretenssão dos realizadores prejudicou o resultado final, o filmé e baseado em um romance de Heck Allen, não sei ao certo se o livro e o filme tem a mesma quantidade de prentenssão, mas o que vi nesta semana me deixou longe do livro, Gregory Peck é outra figura dos bangue-bangues, seu filme mais famoso é Estigma da Crueldade (1958) outro grande filme é Os canhões de Navarone (1961) vindo do Egito Omar Sharif, fez alguns filmes clássicos, atuou em Lawrence das Arábia (1962), mas seu trabalho mais famoso é o drama de guerra Doutor Jivago (1965) lhe rendendo o Globo de Ouro de melhor ator, essa não é a primeira vez que J. Lee Thompson trabalha com Geregor Peck, filmes como o Cabo do Medo original (1962 ) Thompson também é conhecido por dirigir sequências de franquias famosas como: A conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A batalha do Planeta dos Macacos (1973)


O filme tem inicio quando o delegado federal Mackenna (Peck) está cavalgando pelo deserto do Arizona, eis que um velho índio apache, avista-o e tenta mata-lo, mas o delegado tem sorte e o tiro não o atinge, se escondendo atrás de algumas pedras, o Delegado acerta 2 tiros em seu adversário, depois, ao tratar os ferimento do velho chefe, este diz que atirou no delegado porque pensou que mackenna fosse atrás de um velho tesouro índigena protejido por espiritos (!!!) só que dando uma olhada no mapa, o delegado diz que o lugar não possui tesouro algum, pois já foi garimpeiro e não achou uma pepita de ouro, o chefe apache morre e Mackenna resolve queimar o mapa para evitar problema, longe dali Joe Colorado (Omar Sharif) e sua quadrilha se refugiam na casa de um juiz que mora junto com sua filha Inga (Camila Sparv) Joe Resolve levar a moça como refêm, o juiz tent a impedir, mas é morto pela quadrilha e no caminho encontra Mackenna, quando este está prestes a enterrar o homem no deserto, Joe encontra parte do mapa queimado e deduz que Mackenna tenha visto o mapa e saiba onde está a localização do tal tesouro escondido, Mackenna é aprisionado pelos bandidos, mas faz um acordo o seu chefe: ele os leva para o lugar, e o lider da quadrilha liberta-lo junto com a refêm, o problema é que um dos membros do bando abre a boca e atrai outro grupo liderados por Ben Baker (Eli Wallach) agora Mackenna pensa somente em escapar com vida dali, mas o grupo também tem em seu encalço um grupo de apache e o exercito.


Um bom filme, só que poderia ser melhor se não fosse pela pretenssão dos seus realizadores, então vamos primeiro aos defeitos, o filme já começa com um furo de roteiro, o delegado vivido por Gergory Peck já conhece o local do mapa, porém em uma cena Mackenna se lembra de parte do mapa na hora de achar água, mas como ele se lembra do mapa se o viu somente uma vez? memória de elefante, e como Joe Colorado iria achar somente metade do mapa na fogueira se vem de muito longe, para de repente está bem no local onde Mackenna está? muito mal explicado, quando eu penso que o filme vai melhorar com as presenças de Eli Wallach e Edward G. Robinson, não acontecem, pois o tempo deles em cena não dura 10 minutos e logo seus personagens são mal aproveitados eliminados do enredo quando são mortos pelo exercito, o ritmo melhora um pouco, mas no fim do filme vira uma verdadeira zona, de repente Mackenna desenvolve vidência (!!!) e prevê que se não sair dali com Inga, eles irão morrer e ainda por cima do nada, de filme de faroeste vira filme-catástrofe bem no finalzinho, poucas coisas se salvam neste faroeste, Gregory Peck está muito bem com Mackenna, mas o personagem escapa de tudo na maior parte do filme por sorte e não sei porque não carrega mais o revolver no decorrer do filme, mas quem rouba a cena é Omar Sharif que faz um excelente vilão, tanto Eli Wallach Quanto Edward G. Robinson e Telly Savalas são tão mau aproveitados no filme que fica parecendo que estão lá só pra fazerem uma campanha de marketing (principalmente Robinson que tem uma excelente atuação como Adams),a direção de Thompson também rende ótimos momentos, ainda mas um diretor que deve ter visto muitos bangue bangues italianos, e é o que ajuda na direção, pois várias vezes o diretor filme o ponto de vista dos personagens, e você vê tudo com se estivesse no filme, participando das cenas (como na passagem da ponte quando vemos o ponto de vista do protagonista e a descida do desfiladeiro) emfim poucas coisas salvam o filme de ser uma bomba, e pensava eu: tesouro índigena+um grupo de homens ambiciosos+ uma tribo de apaches+ J. Lee Thompson na direção= um filmaço. lerdo engano, assista e tire suas próprias conclusões, disponível em DVD