terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MEUS SPAGHETTIS FAVORITOS

Pois é minha gente, o final de ano está uma beleza, ah alguns meses Pedro Pereira, que mantém o Por um Punhado de Euros, um ótimo blog sobre os Westerns Europeu, me mandou umconvite via E-mail para comentar sobre os meus 10 Spaghetti westerns favoritos, além de outro que eu gosto e outro que eu acho péssimo, tudo isso está no ótimo blog de Pedro Pereira e Emanuel Neto: http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com/2010/12/os-spaghettis-da-minha-vida-artur-alves.html

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ADEUS TEXAS a.k.a TEXAS ADIOS

Elenco: Franco Nero, Alberto Dell Acqua, Luigi Pistilli, Livio Lorenzon, José Suárez. Direção de Ferdinando Baldi. Ano : 1966. Depois de Django (1966 ) Franco Nero tornou-se um astro internacional, segundo fontes esse é seu terceiro Western,(lembrem-se que antes de Django, o astro rodou Gli Uomini dal Passo Pesante) mas segundo o Internet Movie Detabase, Nero rodou esse filme depois de Tempos de Massacre (também em 1966) o filme também marca a estreia de Ferdinando Baldi no roteiro e na direção de um Spaghetti Western, fez filmes como: Viva Django (1968 ) e O pistoleiro Esquecido (1969) também rodou um Spaghetti Western musical com Rita Pavone, que aparentemente só eu gosto, A Rainha do Gatilho (1967) Adeus Texas é um ótimo filme, mas que possuem alguns defeitos que poderiam ser melhorados.

O filme já começa com uma eletrizante perseguição entre um caçador de recompensas e um bandido (isso já nos créditos, com a música de Antón Garcia April) os 2 correm, atiram e se jogam do alto de prédios, no fim da perseguição, o caçador está para matar o bandido, até que surge Burt Sullivan (Nero) e impede o caçador de recompensas de fazer isso, Sullivan está de partida para o México para caçar Cisco Delgado (José Suárez) um antigo bandido que agora se tornou um homem muito poderoso e, que no passado matou seu pai, Burt deixa o cargo de xerife com seu ajudante e pede para que este tome conta de seu irmão, só que Jim Sullivan (Alberto Dell Acqua) decide ir junto, mas a missão não será nada fácil, pois os 2 não sabem onde o bandido mora e as pessoas não falam nada com medo de represálias dos pistoleiros de Cisco Delgado, e o mesmo tem homens vigiando a cidade, além de viver numa fazenda que é uma verdadeira fortaleza,com dificuldades de informação e com a cidade na mão de seu inimigo, os 2 irmãos terão uma difícil missão e uma revelação do bandido para eles...

Um ótimo filme, com ótimas cenas de ação, e uma grande direção de Baldi, e ao que parece baldi aprendeu com seus colegas as regras de direção de um Spaghetti Western, como os big clouses, até os olhos azuis do ator Franco Nero é filmada, e Baldi também mostra uma grande direção nas cena de ação, que são bastante criativas, o roteiro é dividido entre qualidades e defeitos, o filme parece uma refrerência dos Westerns Americanos, o próprio enredo parece com o filme Duelo de Titãs (1959) nesse filme de John Sturges ( que dirigiu 7 homens e Um Destino) o delegado federal interpretado por Kirk Douglas tem que caçar os assassinos de sua mulher, já a cena em que Burt enfrenta o caçador de recompensas que expulsará da cidade me lembra o final de Winchester 73 (1950 ) Spoiler: em que o personagem de James Stewart enfrenta o próprio irmão num conjunto de rochas. Fim do Spoiler mas o filme apresenta alguns defeitos, ao começar pelo personagem de Jim Sullivan, o personagem só está lá para render algumas cenas dramáticas, mas como disse o César Almeida no seu extinto blog Dollari Rosso não havia necessidade de um parceiro para o personagem de Nero, que ainda tem que proteger o irmão de tudo, por-quê então ninguém pensou numa jogada de marketing melhor? lançarem este filme sendo estrelado por Franco Nero e Giuliano Gemma, seria muito melhor ver Gemma no papel do que o Dell Acqua, o filme também apresenta um problema com o personagem do herói interpretado por Nero, no inicio do filme o personagem salva o bandido do caçador de recompensas para que a lei seja seguida, mas não salva inocentes de serem mortos por bandidos, o elenco é muito bom, Nero está perfeito como pistoleiro vingador, apesar de Alberto Dell Acqua ter um personagem dispensavel, seu desenpenho como Jim é muito bom, Luigi Pistilli faz o papel de um advogado aparentemente covarde, mas que no fim das contas torna-se valente e se revolta contra Delgado, o ator mostra um ótimo desempenho com esse papel, as participações de José Suárez e Livio Lorezon também reforçam a trama, a música de Antón Garcia April é muito boa e com Don Powell cantando o tema de abertura, em uma grande performace, disponível em DVD no Brasi, sendo lançado 3 vezes.





segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A SAGA DE ANTHONY STEFFEN

Ah algum tempo indiquei o livro sobre a biografia do astro do Spaghetti Western Anthony Steffen, um ótimo livro pra quem quer conhecer a vida do astro Do Spaghetti Western, ao contrário do que a inprensa dizia na época, Steffen nascera em Roma na embaixada brasileira em 21 de Julho de 1930, o livro narra a vida de Steffen desde o seu nascimento, sua estréia no cinema em 1955 e a sua consagração como astro do bangue-bangue italiano, o livro narra também a história da família do astro, desde de seu ancestral o barão de Teffe, até o pai do astro, o piloto Manuel de Teffe, ganhador de vários troféus que seu filho guardou com muito carinho, eu até gostei do livro concentrar-se mais na vida profissional do astro do que explorar sua vida pessoal, o livro também apresenta resenhas dos filmes que Steffen participou, dando maior importância, claro, ao Spaghetti Western, mas também mostrando seu trabalho em outro gêneros do cinema, e como opinião pessoal, uma pena que ator nunca tenha participado de um EuroSpy, pois papeis de agente secreto cairiam como uma luva para Anthony Steffen, também o livro serve como uma ótima fonte de ouro de informações, graças ao ótimo trabalho do trio de autores, além de depoimentos do ator, ainda temos depoimentos do seu grande dos atores Eduardo Fajardo, Celso Faria e da atriz Nicolleta Machiavelli, uma das grandes musas do cinema italiano, na introdução tem os depoimentos do autores, Dabiel Camargo, Fábio Vellozo e Rodrigo Pereira de verdadeiros fãs o astro, só to a espreita para lançarem uma biografia do Franco Nero, corra até a livraria mais próxima, ou na Internet, onde você pode encontrar o livro, e também no site: http://www.mastrixeditora.com.br/ e adquira o livro.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A MARCA DA FORCA

Elenco: Clint Eastwood, Inger Stevens, Ed Begley, Pat Hingle, Ben Johnson, Charles McGraw. Direção de Ted Post. Ano: 1968 Clint Eastwwod se tornou famoso graças a Sergio Leone depois de estrela a trilogia do dólares (de 1964 a 1966) Eastwood ganhou tanto dinheiro que abriu sua própria empresa e estréia na direção no suspense Perversa Paixão (1967) hoje é respeitado como ator diretor e particularmente falando, um dos maiores ícones da masculinidade e machesa no cinema,o oficial da lei no Westens já foi retratado de diversas maneiras, seja o representante máximo da lei ou de maneira corrompida, encontramos isso em filmes como Onde Começa o Inferno (1959) ou em Por Um Punhado de Dólares, e também no clássico Matar ou Morrer (1952) também é discutido o valor e o trabalho do xerife, mas querendo ou não, a figura do homem da lei no oeste se tornou parte do folclore americano, graças a Wild Bill Hickock e claro Wyatt Earp.

Jadde Cooper (Clint Eastwood) é um ex-delegado que compra gado e está passando com ele num rio, é quando aparece o Cap. Wilson (Ed Begley) e seu grupo de vigilantes que enforca sem julgamento, eis que Jad é espancado roubado e linchado, mas no momento que está pendurado pela forca, é salvo pelo delegado Dave Bliss (Ben Johnson) é trancafiado no camburão, e lá é levado para a cidade de Fort Grant, depois de recuperado, Jed recebe uma nova oferta pra ser delegado federal outra vez pelo Juiz Adan Fenton (Pat Hingle) Jad vê a chance de se vingar, mas o juiz quer que ele traga-os vivos para serem julgados, não por ideal de justiça e sim para promover o um enforcamento em massa, achando que assim irá transformar a região em um estado da união, eis que Jed fica entre o dever e a vingança...

um ótimo filme com um ótimo elenco, o filme segue um ritmo mais lento, embora ficasse claro que estavam copiando o modelo do italianos, o filme também questiona a lei e a ordem e a moralidade do Juiz Fenton, em que faz de tudo para enforcar um acusado, e controlando o julgamento de forma que o resultado seja favorável que o réu seja culpado, também temos o questionamento sobre os vigilantes que agiam à sua maneira sem investigar, o filme tem um elenco bem bacana, Eastwood está muito bem como Jadded Cooper, o personagem é frio e inplacavel, mas também tem um carisma muito grande, graças ao talento de Eastwood, o ato Al Bredley está ótimo como o capitão Wilson, embora apareça pouco no filme, o personagem é sempre malvado e cruel, até gostei da trama centrar-se mais em Jed e o Juiz do que no vilão, e por falar no juiz, o ator Pat Hengle tem uma excelente atuação como o juiz Fenton, agora o único ponto fraco foi a Inger Stevens, o problema não é a atriz e sim a sua personagem que é má aproveitada no filme, tem até uma história sobre ela visitar a cadeia que ela conta para Jed na cena do Pic-Nic, fora isso a personagem só está ali pra fazer par romântico com o herói, mas até isso é mal desenvolvido, Ted Post pode até dirigir no estilo Sergio Leone, mas não achei que apelou muito pra imitação, a trilha-sonora de Dominic Frontiere é excelente, embora faça no estilo Ennio Morricone, Frontiere mostra seu estilo próprio, um ótimo filme, disíponivel em DVD pela MGM, e pode ser que o TELECINE CULT faça uma reprise.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PARABÈNS RINGO


Acabei de saber que o ator Giuliano Gemma fez 73 anos na semana passada.

CONVITE A UM PISTOLEIRO

Elenco: Yul Brynner, Janice Rule, George Segal, Alfred Hayes, Clifford David, Mike Kellin, Brad Dexter. Direção de Richard Wilson. Ano: 1964
Nos anos 60 com a ascenção do Spaghetti Western na Italia, diretores como John Ford começaram a dar vozes aos índios, e atores como Chuck Connors e Burt Lancaster interpretariam Gêronimo e Massai, enquanto isso o gênero estava sendo reescrito na Italia, Yul Brynner se tornou ícone do Western ao estrear Sete Homens e Um Destino (1960) com isso se tornou habitual dretores colocarem uma roupa preta no astro e interpretar pistoleiros rapidos no gatilho, neste meio tempo surge Convite a Um Pistoleiro, um faroeste psicológico, que até acerta a mão, mas que também poderia ser um ótimo Western de suspense.

A guerra civil acaba de terminar e Matt Waver (George Segal) volta para a sua fazenda, mas descobre que esta foi confiscada pela união, furioso, Matt vai a casa de Sam Brewstwer (Pat Hingle) reclamar sua posse, mas leva um tiro de Crane (Clifford Davis) um desafeto por estar casado com a amada de Matt, Ruth Adams (Janice Rule) preso, Matt não desiste, mata o homem que estava na sua fazenda e toma a ela para si, Craine contrata um pistoleiro conhecido como "dançarino" só que antes chega Jules (Brynner) um misterioso pistoleiro que manda o outro ir embora e assume o serviço, Jules também se apaixona por Ruth e vive com ela e o marido no empório-casa dos dois armando uma tocaia para Matt, eis que Jules começa a conhecer os habitantes do local e com o tempo passa a odiar a cidade, mas Jules é do tipo que não abandona o serviço...

Um ótimo filme, mas que também poderia partir por um outro caminho, ficaria bom se também fosse um Western de suspense onde todos poderiam ficar na exspectativa de Matt aparecer na cidade e duelar com Jules, mas o filme também segue-se como um ótimo faroeste mostrando a hipocrisia diante dos Estados Unidos pós-guerra usando como ponto de partida um pistoleiro, e como mostrado em alguns filmes, é um sujeito condenado por viver sendo pago para matar, mas que as pessoas que o julgam também cometem defeitos, mas achei que o roteiro deveria cortar boa parte dos dialógos complexos ditos pelo personagem de Brynner e usar uma linguagem mais simples, a relação entre Jules e Ruth me lembra a relação entre Shane e Marriet Starret (considerando que os 2 são filmes baseados em livros) o elenco é bem bacana, Yul Brynner está muito bem como pistoleiro rapido no gatilho e misterioso, Janice Rule enfeita o filme com sua beleza, George Segal está muito bem como Matt, embora eu ache que o personagem devesse ter um grau de participação maior na trama, Pat Hingle está muito bem como vilão, Richard Wilson faz um bom trabalho na direção, se tivesse criatividade de mais e pretensão de menos, Convite ao Um Pistoleiro poderia ser bem melhor, mas o resultado não deixa de ser ruim, disponível em DVD pela MGM, e quem tem TV por assinatura fique ligado no Telecine Cult, pode ser que façam uma reprise.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amostra Faroeste Spaghetti, O Bangue-Bangue à Italiana.


Amigos Do Brasil que gostam de um bom Bangue-bangue italiano, não deixem de ver a anostra de filmes do grande gênero Spagehtti Western.
CCBB Brasília de 03 a 28 de agosto de 2010
CCBB São Paulo 18 a 29 de agosto de 2010
CCBB Rio de Janeiro de 24 de agosto a 10 de sembro de 2010
para maiores informações: www.faroestespaghetti.com.br

quarta-feira, 28 de julho de 2010

GRINGO a.k.a UMA BALA PARA O GENERAL

Elenco: Gian Maria Volonté, Lou Castel, Klaus Kinski, Martine Beswick, Jaime Fernandéz, aldo Sambrell. Direção de Damiano Damiani. Ano: 1966
Este é o filme que inaugurou os Zapata Western ( segundo alguns o Zapata Spaghetti) o filme incorpora o cinema Western e o cinema político, claro que ja existiam filmes sobre a revolução mexicana como Viva Zapata (1952) e Vera Cruz (1954) a partir deste filme, o Spaghetti Western passava a explorar a revolução no México, seja ela juarista (nome dado assim aos guerrilheiros que lutavam em nome de Benito Juarez) de 1865 a 1867 ou contra o regime de Porfirio Diaz entre 1910 e 1920.

Bill Tate (Castel) pega o trem, porém o trem é atacado por El Chuncho (Volonté) um ex-revolucionario que vende armas aos revolucionarios do general Elias (Jaime Fernandéz) Chuncho e seus homens matam os soldados e recolhem as armas, eis que Bill quer se juntar ao bando de Chuncho, o jovem ambicioso consegue o que quer, mas quem é este jovem gringo? o que quer? tem intenções pouco claras, no começo se revela um ambicioso, mas seu objetivo esconde muitos segredos...

Um excelente filme com dialógos marcantes, Franco Solinas sabe muito bem incorporar política, onde e quando quer, tudo o que vemos é um México desigual, com o povo passando fome e os ricos proprietários de terra enriquecendo, eis que um rico proprietário diz o seguinte: por-quê querem me matar, é porque sou rico" Raimundo, lider dos revoltados diz o seguinte: "não é porque somos pobres", o lider Raimundo é interprtado pelo eterno capanga Jose Manuel Martin, também vemos o interesse americano na revolução mexicana, a direção de Damiani é excelente, é uma pena Damiani ter dirigido este e mais outro Western, Trinity e Seus Companheiros (1973) o elenco é muito bom, Volonté esta excelente como Chuncho, o ator tem uma atuação magistral com um personagem ingênuo em certos momentos, muita gente diz qua a melhor atuação de Volonte é a de Brad Fletcher, mas já eu digo logo de cara que eu prefiro a sua atuação neste filme, Lou Castel tem uma boa atuação em sua estreia no gênero, a maioria dos críticos que vivem falando sobre a atuação de Klaus Kinski nos filmes de Harzog, deveriam assistir a este filme, Klaus Kinski tem uma atuação antológica como El santo e rouba a cena em todas as vezes em que aparece como um fanático religioso irmão de Chuncho, Martine Beswisck enfeita o filme com sua bela presença, temos Jaime Fernandéz e Aldo Sambrell em participações especiais, a música de Luiz Enrquez Bacalov é muito boa, o filme está disponível em DVD com o título: UMA BALA PARA O GENERAL.

terça-feira, 29 de junho de 2010

QUANDO EXPLODE A VINGANÇA

Elenco: Rod Steiger, James Coburn, Romolo Valli, Maria Monti, Rick Battaglia, Franco Graziosi
Direção de Sergio Leone. Ano: 1971













Depois de TRÊS HOMENS EM CONFLITO (1968) Sergio Leone queria gravar seu filme de máfia ERA UMA VEZ NA AMERICA (1984) desde de 1967, mas teve seus planos adiados, neste meio tempo Leone gravou ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) e QUANDO EXPLODE A VINGANÇA, Damiano Damiani foi o percursor do Zapata-Western com GRINGO (1966) e Sergio Corbucci gravou 2 excelentes filmes, OS VIOLENTOS VÃO PARA O INFERNO (1968) e COPAÑEROS (1970) além de Leopoldo Savona em KILLER KID (1967)

Juan Miranda (Steiger) é líder de um bando formado por ele, seu velho pai e seus filhos, depois de assaltar uma carruagem de burgueses, Juan cruza por acaso com John (Coburn) um ex-revolucionario irlandês, sabendo que John é especialista em explosivos, Juan vê a chance de realizar o sonho de assaltar o banco da cidade de MESA VERDE, mas mal sabe ele que John está envolvido com revolucionarios mexicanos e que o banco está servindo de presidio improvisado do exercito mexicano, inocentemente Juan invade o banco, mais ao invés de encontrar dinheiro, ele encontra os prisioneiros e sem querer acaba virando um herói da revolução.

Como Sergio Leone não gostava de política, filmou seu manifesto contra cineastas italianos que filmavam manifestos políticos e Juan é o pensamento de Leone sobre política, infelizmente o filme foi um fracasso de bilheteira e por causa disso é visto como um filme menor, mas QUANDO EXPLODE A VINGANÇA é um excelente filme, Ennio Morricone mais uma vez arrasa na trilha sonora com uma trilha sonora belissima nunca visto no gênero, a direção de Leone é excelente, principalmente nas cenas de recordações de Jonh, Steiger representa Juan muito bem, e Coburn arrasa como John, o filme ainda aproveita para mostrar o pensamento burguês sobre o pobre na cena em que Juan entra na carruagem que está prestes a atacar, o "coitado" se senta e é bombardeado pelos burgueses ali presentes além de um padre hipocrita, é por essas e outras, que QUANDO EXPLODE A VINGANÇA é um excelente filme, mas que deveria ser mais reconhecido como uma obra-prima, li no site CINE REPORTER que este último western de Leone fica devendo ao filme de Damiano Damiani, pra mim Leone não deve nada à Damiani ou a Corbucci, disponível em DVD pela MGM.



sexta-feira, 30 de abril de 2010

LITERATURA RECOMENDADA


Li o livro ANTHONY STEFFEN, e é uma excelente leitura para os fãs do ator e do Spaghetti Western, cobrindo todos os fatos de sua carreira e um pouco da sua vida pessoal, incluindo depoimentos do ator e de seus colegas de trabalho, totalmente recomendado, breve farei um balanço do livro, aguardem

quarta-feira, 31 de março de 2010

O SPAGHETTI WESTERN E OS DISTRIBUIDORES BRASILEIROS


No blog eurowestern tem vários cartazes dos filmes de Spaghetti Western, dá para se notar a propaganda que chamam a atenção de determinado filme, os faroestes italianos sempre eram descritos como: " o mais espetacular" ou " o mais violento" ou inautecendo o mocinho do filme, a importância da propaganda é muito grande, afinal é ela quem chama a atenção do filme, sem contar alguns títulos sensacionalistas como: "FRENTE A FRENTE COM PISTOLEIROS " ou "SABATA, O HOMEM QUE VEIO PARA MATAR", mas isso faz parte da propaganda dos bangue bangues italianos, nos trailers italianos por exemplo, na maior parte das cenas misturadas, mostra-se as cenas de tiroteio, mas claro, faz parte da propaganda, os posteres e recortes de jornais brasileiros são o que mais chamam a atenção, embora os posteres italianos são verdadeiras obras de arte, o sucesso garantido das produções dos faroestes italianos, atesta a inportância dos posteres, tanto quanto dos trailers, com o grande sucesso da série Trinity em 1970, os produtores também investiam pesado nos Spaghetti Western cômicos, até hoje em blockbusters Hollywoodianos, é possível encontrar o dedo das distribuidoras nacionais em fazer um grande marketing em cima dos filmes, sem contar as frases de efeito nos posteres, se os faroestes italianos fizeram sucesso no mundo inteiro, no Brasil não foi diferente e junto com as
grandes propagadas, esses filmes tiveram um enorme sucesso nacional, e astros como: Franco Nero e Giuliano Gemma, ficaram marcados na memória de seus queridos fãs.






terça-feira, 9 de março de 2010

O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA

Elenco: James Stewart, John Wayne, Lee Marvin, Vera Miles, Edmond O Brien, Andy Devine, Ken Murray, John Carradine. Direção de John Ford. Ano: 1962
Nunca um filme falou tão bem sobre as lendas do oeste como o O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA, essa é a primeira vez que vejo o personagem de John Wayne não participando diretamente do filme e ser o segundo protagonista servindo de escada para Stewart brilhar no filme, mas quando lembramos de Stewart, lembramos de Anthony Mann e da sua parceria com o ator, em WINCHESTER 73 (1950) e UM CERTO CAPITÃO LOCKHART (1955)
A trama: gira em torno do pacato advogado Ranson Stoddard (Stewart) que chega para o funeral de Tom Doniphon (Wayne) aonde vai contar sobre sua amizade com aquele homem e o dia em que matou Liberty Valance ( Lee Marvin, em grande atuação), tudo começa quando Ransom está indo para Shimbone mas é parado por Valance e sua quadrilha, quando Ranson reclama com os bandidos Liberty da uma surra em Ranson, levado para a cidade, Ranson se recupera e conhece Tom, mas os problemas não param por ai, pois Ranson quer acabar com a tirania do bandido apoiado por homens poderosos, então Ranson passa a ser perseguido pelo bandido, até o dia em que Ranson enfrenta Liberty, mas algo surpreendente mudará o rumo das coisas...
Talvez este seja o trabalho mas controverso de John Ford, onde não vemos as grandes fotografias do Monument Valley, como estamos acostumados a ver nos filmes de Ford, com a trama girando em torno de um pacato advogado do que do típico cauboi rápido no gatilho que acredita que a única lei é a do revolver, embora essa ideologia esteja presente, mesmo que em menor grau, pelo personagem de Wayne, também o duelo entre Ranson e Liberty não é ao meio-dia com o sol escaldante e nem quem saca mais depressa, o confronto é a noite desconstruindo o clichê do duelo do mais rapido, embora esse clichê esteja presente, mais uma vez representado pelo personagem de Wayne, a dupla Stewart/Wayne está fantástica, os 2 conseguem ser estupendos, Stewart está muito bem como Ranson, infelizmente Wayne não aparece tanto, mas a sua atuação é muito boa, mas quem rouba a cena é Lee Marvin como Libery Valance, um bandido mau e cruel que não perde a chance de torturar alguém, numa cena bem violenta é quando ele tortura o velhinho jornalista amigo de Ranson, violência essa que 2 anos depois seria explorada por Sergio Leone em POR UM PUNHADO DE DÓLARES ( 1964) e curiosamente este mesmo filme seria referenciado pelo mesmo em ERA UMA VEZ NO OESTE(1968) filmado em preto e branco, Ford, além da excelente direção, deixa o filme com uma atmosfera certa para contar uma lenda do oeste, pois isso nos lembra as fotos de Billy The Kid, Jesse James, Wyatt Earp, etc, além de deixar o filme melhor para ser trabalhado com o suspense em certas cenas, também temos Woody Strode no elenco, muito bom, além de Lee Van Cleef como capanga de Liberty, Ford consegue falar como nenhum outro sobre as lendas do oeste, isso fica melhor esclarecido quando um personagem diz o seguinte: “Quando a lenda vira fato, imprima-se a lenda", digo que este é o trabalho mais controverso de John ford, porque o próprio chgou a dizer que ouviu a verdadeira história do tiroteio do O.K. Corral, do Wyatt Earp em pessoa, pouco antes dele morrer, a frase também pode ser que remita a John Ford e essa declaração, que não sabemos ao certo se é verdade ou não, mas é uma das melhores lendas do cinema, enfim não ah motivos para não assistir a esse fantástico filme, disponível em DVD, e também é exibido com frequência pelo TELECINE CULT.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O EXÉRCITO DE 5 HOMENS

Elenco: Peter Graves, Bud Spencer, Nino Castelnuovo, Tetsurô Tamba, Claudio Gora, James Daly, Daniela Giordano, Direção de Don Taylor e Italo Zingarelli. Ano : 1969


No ano de 1969 o gênero Spaghetti Western já mostrava sinais de desgaste, mas ainda sim, rodavam-se Westerns de ação, esse é um dos filmes MEN ON A MISSION do Spaghetti Western, que tem inspirações no Western SETE HOMENS E UM DESTINO (1960) e o clássico de guerra OS DOZE CONDENADOS (1967) bem, aqui mais precisamente o filme de guerra com Lee Marvin, um dos roteiristas é de Dario Argento, que claro, após ter um dedo no roteiro de ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) passou a ser escalado pra fazer parte de roteiros de vários Spaghetti Western no final da década de 60.


Durante a revolução mexicana, Dutchman ( Graves) chama quatro especiaslistas para roubar o ouro do exército mexicano, são eles Luiz Dominguez ( Nino Castelnuovo) um acrobata, Mesito (Bud Spancer) forte e pesado, Samurai ( Tetsurô Tamba) um Espadachim e atirador de facas, e Manoel Steban ( Claudio Gora) um velho dinamitador, mas a missão não será tão fácil, pois o exército mexicano tenta, a todo custo, impedir esses homens de cumprirem a missão, agora esses homens terão que lutar até chegar ao seu destino, um trem carregado com ouro, mas cheio de soldados e armas.

O filme é um excelente passatempo, embora não seja nenhuma obra-prima, o time de atores é muito bom, até o ator Tetsurô Tamba que não tem nenhum texto, está excelente como samurai, o bom do roteiro também é não se concentrar em um vilão central e sim em um grande desafio que é o trem bem vigiado, cheio de armas e soldados, a música de Ennio Morricone, embora não seja uma obra-prima é muito boa, a direção de Don Taylor e de Italo Zingarelli é competente, principalmente nas cenas de ação, enfim um ótimo filme e uma ótima diversão, disponível em DVD pela OCEAN PICTURES.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

UM GRANDE SUSTO

Pessoal, hoje entrei no blog POR UM PUNHADO DE EURO do meu amigo Pedro Pereira, e me deparo com a noticia do dia 21/10/2010 de que o astro do Spaghetti Western George Hilton havia falecido, felizmente, neste mesmo blog, eu li que a noticia era falsa, nossa, mas que susto, para maiores informações, assistam esse vídeo contendo o depoimento do ator: http://www.youtube.com/watch?v=nVHoDH-eKdI