FELIZ NATAL E ANO NOVO

BOAS FESTAS A TODOS, E QUE EM 2010 TODOS OS SEUS SONHOS SE REALIZEM.

DOIS ANOS DE FAROESTE EM GERAL

Mais um ano de FAROESTE EM GERAL, espero que tenham gostado, quero agradecer a Pedro Pereira, leitor fiel do blog e ao Fabio Rockenbach que tem aparecido por aqui nesses últimos tempos, a equipe do Dia Da Fúria pela divulgação.

MUITO OBRIGADO !!!

PRESENTÃO DE NATAL E DE DOIS ANOS DE BLOG

ESTIGMA DA CRUELDADE

Elenco: Gregory Peck, Joan Collins, Stephen Boyd, Albert Salmi, Henry Silva, Lee Van Cleef, Kathleen Gallant. Direção de Henry King. Ano 1958

Muita gente fala que os Sapaghetti Westerns quem começou a mostrar um oeste sujo e violento, mas ao ver o filme ESTIGMA DA CRUELDADE, podemos perceber que o Western Clássico já fazia filmes com essa temática, principalmente nos anos 50, quando surgiram filmes como VERA CRUZ (1954) onde o oeste já era cheio de homens maus e violentos, que fazem de tudo pela ambição.

Gregory Peck interpreta Jim Douglass, que vai para uma cidadezinha acreditando que irá assistir o enforcamento dos 4 bandidos que mataram sua esposa, mas no caminho ele é parado pelo ajudante do xerife e é obrigado a entregar suas armas para o homem, pois nenhum estranho andaria armado antes do enforcamento, mas os bandidos conseguem fugir e levam uma mulher como réfem, Jim enpreende uma caçada violenta a estes homens, mais ai é que está o mistério de tudo, será que estes homens seriam os assassinos de sua esposa ou ele estaria enganado.

o filme é excelente, com uma ótima direção de King, o filme já nos mostra uma preparação para o que o gênero seria a partir dos anos 60, com uma maravilhosa fotografia, o filme tem uma das mais belas paisagens já vistas no filme, o elenco é bem bacana, tem até Lee Van Cleef e Henry Silva no elenco, por coincidência ambos se tornariam atores de sucesso trabalhando na europa como atores, Gregory Peck está muito bem como vingador inpiedoso, com o visual todo dark, também lembrando os personagens dos bangue bangues italianos, do personagem Jim Logan interpretado por Anthony Steffen, até Django interpretado por Franco Nero. Curiosidade: o ator Gregory Peck gostou tanto de compor o personagem que comprou uma fazenda na California. Disponível em DVD.

MEU ODIO SERÁ TUA HERANÇA

Elenco: WIlliam Holden, Ernest Borganine, Robert Ryan, Edmond O Brien, Warren Oates, Jaime Sánchez, Ben Jonhson, Emilio Fernàndez, Direção de Sam Peckinpah, Ano: 1969
Em 1969 faltava pouco tempo para o ciclo Spaghetti Western se tornar cômico com o sucesso da série Trinity, nesse intervalo, eis que Pekcinpah fez um filme com a ousadia dos italianos, mas não sabia que faria um dos clássicos do faroeste e que nem marcaria a melhor fase de sua carreira, fim da década de 60 e os anos 70, em que fez filmes como, TRAGAM-ME A CABEÇA DE ALFREDO GARCIA (1974) e ELITE DOS ASSASSINOS (1975).

O filme conta a historia do Bando Selvagem, o cabeça da quadrilha é Pike Bishop (Holden) junto com seu braço direito Dutch Engstrom (Ernest Borganine) assaltam o banco de uma cidadezinha do oeste, o golpe tem sucesso, mas ao conferirem o produto do roubo, ao invés de ouro, encontram rodelas de ferro, após o golpe fracassado, eles vão para o México negociar com Mapache (Emilio Fernández, excelente) general das tropas do governo mexicano ( como o filme se passa em 1913, e revolução mexicana é citada diversas vezes) quer que os gringos roubem armas e ouro do exercito mexicano, mas com Dake Thornton (Ryan) um atigo parceiro que agora os caças e as desconfianças entre o bando e Mapache torna tudo muito complicado.

Excelente filme, um faroeste ousado que soube muito bem usar os elementos do Spaghetti Western sem imitar o que Leone, Corbucci ou outros realizadores faziam, o elenco está recheado de figuras, Holden consegue ser estupendo em sua atuação como Pike, Warren Oates e Ben Johnson conseguem ser uma dupla excelente de atores, Robert Ryan faz um papel um tanto apagado, embora faça um trabalho competente, mas quem rouba a cena são os atores Ernest Broganine e o veterano Edmond O Brien, ambos com atuações exclentes e personagens engraçados e zombadores, já sei que é clichê dizer que Peckinpah é "O Poeta Da Violência" mas não tem como evitar, o cara merece esse título com louvor, com a sua câmera lenta (marca registrada) influenciou o cineasta italiano Enzo G. Castellari e John Woo ( que conseguiu uma puxação de saco da inprensa brasileira por causa das cenas em câmera lenta, mas que já vinha sendo feita por 2 cineastas) Peckinpah mostra várias cenas ao mesmo tempo, como na cena em que o cavalo cai, com uma câmera lenta mostrando o cavalo caindo e a outra do ponto de vista do cavalo , trilha sonora de Jerry Fielding é sem igual e é excelente, principalmente as músicas mexicanas, disponível em DVD simples e duplo.

PRÒXIMO FILME

ESTIGMA DA CRUELDADE, grande clássico dos faroestes estrelado por Gregor Peck, será o próximo filme a ser comentado aqui no FAROESTE EM GERAL.

O PREÇO DO PODER

Elenco: Giuliano Gemma, Warren Vanders, Maria Quadra, Ray Saunders, Fernando Rey, Bennito Stefanelli, Antonio Casas, Àngel Àlvarez, Van Johnson. Direção de Tonino Valerii. Ano: 1968 (segundo fontes 1969)

Há poucos dias assisti O PREÇO DO PODER, este é o segundo filme com a parceria entre o ator Giuliano Gemma e o cineasa Tonino Valerii, que começou em DIA DE IRA ( já postado aqui no blog em Junho deste ano) este é uma espécie de faroeste político envolvendo problemas ainda não resolvidos com o fim da guerra civil ( de 1861 até 1865) muitos filmes apresentaram diferentes visões de um dos maiores conflitos do oeste americano, mas poucas vezes foi tão clara quanto ao filme de Valerii.

A trama gira em torno de uma conspiração contra o presidente, mas pareçe que tem gente que não deveria saber dessa história como o velho Willer ( Antonio Casas, em participação especial) que é assasinado pelo ex-companheiro de guerra Wallace, Willian/Bill Willer( Gemma) chega no rancho e encontra seu pai morto, Willer também sabe de tudo, o presidente James Garfield ( Van Johnson) prepara uma viajem por todo o país de trem, para começar o seu programa agricola, junto com sua esposa ( Maria Quadras) e o seu secretario Arthur Macdonald (Warren Vanders) é ai que o conspiradores vão agir, o influente Pinkerton (Fernando Rey) manda os homens do xerife Jefferson (Benito Stefanelli) explodirem o trem em direção a Dallas, eis que Willer fará de tudo para inpedi-lo, chegando lá, mata os homens do xerife e desativa os barris de dinamite, eis que o presidente chega a cidade em segurança, mas sabe que corre grande perigo, pois se ele for assassinado Pinkerton podera chantagiar o vice-presidente Slim ( José Suarez) a ser marionete das idéias do governo sulista com um dossiê envolvendo provas contra as falcatruas do político no passado, eis que Garfield encontra intolerância ao debater suas idéias, Willer está suando a camisa para dar segurança ao presidente, mas é inevitavel, o presidente sofre um atentado no momento em que saí para acenar para o povo, mesmo com todo cuidado recebido o presidente morre e a culpa cai sobre Jack Donovan (Ray Saunders) amigo de Willer, agora Willer terá que correr contra o tempo para salvar seu amigo e vingar a morte do seu pai e a do presidente, Slim terá que assumir o posto de presidente e pede para Arthur encontrar o dossiê e dar fim nele, enquanto Willer corre contra o relógio.

O filme é muito bom e transcorre sem pressas e sem ser um filme de ação desenfreada, onde o filme se concentra mais em diálogos e em idéias políticas (embora o trailer italiano, disponível no Youtube, o venda como um Western de ação) aqui vemos muitas coisas referente ao próprio governo americano atual, como o governo Bush, que precisará da continuidade de confitos para defender suas idéias exatamente como faz os vilões do filme, o assassinato no climax do filme foi inspirado no assassinato de John Kenney justamente morto em Dallas em 1963, Valerii com a sua ótima direção consegue transpor a cena para o velho oeste, não só nessa parte, mas tembém houve boatos de que o assassinato de Kennedy teria sido uma conspiração política, por isso o filme gira em torno deste assunto, o presidente James Garfield que realmente foi uma figura real e se tornou presidente, também foi assassinado, mas isso já em 1881, e o filme pareçe que se passa pouco tempo depois da guerra, o elenco de atores foram bem escolhidos, inclusive os veteranos Antonio Casas, Fernado Rey e Van Johnson, além de Àngel Álvarez, Gemma está muito bem como Willian Willer (que não sei porque, a distribuidora mudou o nome do personagem para Bill) como o típico cauboi que acredita na força das armas como único meio de defesa, Warren Wanders faz um trabalho competente como Arthur Macdonald, um personagem cara-de-pau que mesmo estando ao lado de um presidente honesto ainda sim tem aquela postura política de abafar escândalos de políticos, repare também como o roteiro assinado por Massimo Patrizi e Ernesto Gastaldi (não creditado) sabem colocar as cenas de ação na hora certa e no momento certo, sem ter pressa de tudo se transformar num banho de sangue, mas ainda sim somos brindados por boas cenas de ação , uma delas é quando um jornalista de muletas tem uma arma embutida na muleta direita e mata três inímigos com ela, aqui a inprensa no filme é mostrada com submissa e usada pelos vilões do filme de acordo com seus interesses, a situação de desprezo e racismo contra os negros no filme, eis que quando Jack Donovan é assassinado, aparareçe Willer no julgamento do próprio (mesmo sem a presença do acusado) e dispara "ele está melhor morto do que vivo" , aqui o roteiro insere novas formas de duelo, como no caso de Willer versus o xerife Jefferson, em que é realizado no escuro e o único ponto de alvo é o cigarro aceso de ambos os participantes, a fotografia é belissima, e algumas locações o o rancho Willer, apareceram no clássico de Sergio Leone ERA UMA VEZ NO OESTE (1968) a música de Luiz Bacalov ( o mesmo de Django) é muito boa e cumpre o seu papel, enfim, se você procura um Spaghetti Western com mais ação vai se decepcionar, mas se você for paciente ou goste de filmes políticos, vai gostar deste grande filme, disponível em VHS e DVD no Brasil.

POSTERS

GIULIANO GEMMA FALA POR SÍ SÓ

Bem pessoal, estava um pouco sumido esses dias, o computador deu pau, mas vou estar mais na ativa, ainda mais nessa virada de mês, quando voltei a usar a Internet fui no blog 800 Spaghetti Westerns e achei um vídeo do astro Giuliano Gemma mostrado sua habilidade no manejo do colt, curtam o vídeo, abraços.

http://www.youtube.com/watch?v=PIgcz3LsDes

O BANDOLEIRO TEMERÁRIO A.k.A O TEXANO

Audy Murphy, Broderick Crawford, Dyana Lorys, Aldo Sambrell, Antonio Casas, Luz Márquez. Ano: 1966 Direção de Lesley Selander.
Audie Murphy condecorado na segunda guerra mundial, foi astro de muitos faroestes feitos nas décadas de ouro do gênero Western Clássico, esse é um EuroWestern rodado na Espanha, que até tenta ser vendido como um Spaghetti Western, mas o filme está mais para um Western mais tradicional, reúne estrelas de Hollywood com atores espanhóis muito conhecidos que aparecem e vários Sspaghetti Western.
O filme conta a história de Jess Carlin (Murphy) que é procurado pela justiça americana sabe se lá porque, ele vive no México e é um ex-pistoleiro, pois é quando ele descobre que seu irmão está morto pela boca de um viajante, então ele quebra a promessa de nunca mais pegar nas armas e parte para vinganças, o culpado é Luke Starr (Crawford) e seu pistoleiro mal-cárater Gil Rio (Aldo Sambrell) que executou o serviço e fizeram parecer que ele tinha se matado com outro cara que era testemunha das armações de Luke, Carlim não sabe que Crawford é o culpado e terá que bancar o detetive para descobrir.
È um bom filme, mas poderia ser bem melhor, a direção de Lesley Selander é boa sempre explorando a fotografia almeriense, os atores são muito bons, Audy Murphy está muito bem em seu papel e consegue ser carismatico e frio em cenas diferentes, a bela Dyana Lorys marca presença no filme e faz par romântico lógico com Murphy, Aldo Sambrell como sempre em um papel frio e cruel, já o vilão do Crawford é daquele tipo do manda-chuva, mas o roteiro tem muitos furos, o primeiro deles ( e o mais idiota) é o fato de estar muito óbvio que o culpado pela morte do irmão do mocinho é justamente Luke, porque não houve mais suspeitos e como não suspeitar que: um cara que anda cheio de capangas, todos cagam de medo e ele é o manda-chuva, está mais do que na cara que o cara é o culpado, além disso tenta ser um Spaghetti Western, mas o roteiro é de um western tradicional, acho que o único fato de ter sido filmado na Almeria foi porque é um filme espanico-americano distribuído pela COLUMBIA PICTURES, além disso não tinha como dizer que o advogado se matou com a PRÓPRIA TESTEMUNHA pode? e o mais interessante, a cidade NÃO TEM xerife e o final anti climático, a música de Nico Fidenco é muito boa, infelizmente existe duas versões da música e a cópia brasileira veio dos States, acontece que na versão espanhola quem canta é o próprio Fidenco quem canta, o filmes está dísponivel em DVD pela CLASSIC LINE.

PRÓXIMO FILME

O BANDOLEIRO TEMERÁRIO com AUDY MURPHY será o próximo filme a ser apresentado aqui no FAOESTE EM GERAL. BREVE.

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS

Elenco; Caroline Trevor, John Wayne, Andy Devine, Thomas Mithchell, Louise Platt, George Bancrott,Donald Meek,Berton Churchill. Direção de John Ford Ano: 1939 No Tempo das Diligências é um grande clássico do western, o filme revelou John Wayne como grande astro do cinema, além de virar ícone do western na qual ao longo da carreira faria bons papeis, como Roster Cogburn em Bravura indômita (1969) na qual lhe rendeu o oscar de melhor ator, outro grande estouro foi o diretor John Ford que faria muitos filmes deste gênero entre outros filmes também, esse é um dos filmes que apresenta menos ação do que muitos filmes do Ford, na qual quase sempre tem muitos tiroteios.
a trama: um diligência está sendo preparada para partir, Dallas (Trevor) é um prostituta que está sendo expulsa pela "liga da moral" da cidade junto com o Dr. Boone (Thomas Mitchell, excelente) ainda vão viajar uma das moças da "liga da moral" (Louise Platt) um cavalheiro, um banqueiro e um vendedor de uísque, e ainda na boléia o delegado Curley (George Bancrott) viaja junto com o cocheiro, na estrada são parados por The Ringo Kid (Wayne) um pistoleiro fugitivo que quer chegar a Lordsburg, Ringo é preso pelo delegado, a viajem segue, mas estará cheia de perigo, pois Gerônimo e seus guerreiros estão atacando, agora todo cuidado é pouco para não toparem com os índios e chegarem ao seu destino.
O filme é muito bom e com um ótimo elenco, Wayne está perfeito compondo o personagem, os outros atores também fazem um trabalho competente, mas quem rouba a cena mesmo é o ator Thomas Mitchell fazendo o personagem do Dr. Boone, nunca um médico foi tão engraçado e sério as vezes como este personagem, muito boa a direção de Ford que não poupa o espectador de dar um CLOUSE no rosto do Wayne, a luta contra os apaches no clímax é uma das melhores cenas do filme, mas uma das melhores amostra de direção do Ford é quando ele filma o deserto do Arizona muito bem, o roteiro de Ernest Haycox, Dudley Nichols e Ben Hechit (não creditado) mostra vários tipos de pessoas da sociedade do oeste naquele tempo, desde a mulher da "liga da moral" ao rico banqueiro rico e exigente, o filme também mostra o lado dos excluídos, na cena da refeição por exemplo, os "membros respeitáveis" vão para outra mesa enquanto só ficam Ringo e Dallas na mesa, por essas e outras o filme é obrigatório, disponível em DVD com a imagem preto e branco.

PRÓXIMO FILME

O filme que levou JOHN WAYNE ao estrelato, NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS será o próximo filme aqui no FAROESTE EM GERAL, BREVE.

UM HOMEM CHAMADO SABATA a.K.a VIVA SABATA

Elenco: Anthony Steffen, Peter Lee Lawrence, Eduardo Farjardo, Alfredo Mayo, Rosana Rovere, Maria Villa, Cris Huerta, Spartaco Conversi, José canalejas. Direção de Leopoldo Savona. Ano: 197o


Nos ano 70 os Spaghetti Westerns cômicos foi um novo filão devido ao sucesso de Meu Nome é Trinity (1970 ) aqui Steffen e Lawrence repete a dobradinha de Garringo (1969), o filme é um bom westen de ação, mas como comédia deixa ( e muito) a desejar, a parceria entre o italo-brasileiro Anthony Steffen e o dirtor Leopodo Savona é muito longa e tem sucessos como Killer Kid (1967) e Apocalipse Joe (1971)

A Trama: Sabata/John (Steffen) e Mangosta (fajardo) são dois assaltantes de banco, depois de um assalto, os dois fojem de carro, causando grandes danos a cidade, eles estão no hotel lendo o jornal, e este diz que eles roubaram uma grande quantidade de dinheiro, quando na verdade roubaram uma mixaria, é então que eles descobrem que foi Peter (Lawrence) funcionario do banco e tem dividas de jogo com o vilão dono do banco Garfield ( Alfredo Mayo) Sabata e Mangosa voltam a cidade e tiram satisfações com Peter, e ele os propõe a roubar uma grande quantidade de dinheiro que está sendo transportado, o roubo dá certo mas terão Garfield em seus calcanhares e começa as desconfianças e as traições.
È um bom filme o trio Steffen/Lawrence/Fajardo estão muito bem, os atores conseguem ter uma boa quimica em cena, o direção de Savona é muito boa, sempre dando destaques para cenas de ação, mas também não deixa de dar close-ups na face carrancuda do Steffen, mas o que não funciona de jeito comum é a comédia do filme, que é muito ma trabalhada no roteiro e acaba ficando forçado, felizmente o filme se entrega a tiroteios e outros elementos típicos do gênero como: pessoas em busca de dinheiro, uma dose leve de tortura e as traições, nem mesmo a música de Marcello Giombini (que fez as músicas de 2 dos filme oficiais da série Sabata) que tenta dar um tom de comédia consegue faze-lo, o filme está disponível em DVD pela ESPECTRA NOVA, muita gente reclama dos DVDs dessa marca, mas a cópia desse filme está com a imagem limpa, é uma boa diversão como um bang bang italiano, mas não espere um filme de comédia, muito menos no estilo da série TRINITY.

PRÓXIMO FILME

UM HOMEM CHAMDO SABATA é o ultimo filme deste passeio pela filmografia da carreira deste grande ator, não percam.

FRENTE A FRENTE COM PISTOLEIROS A.k.A UM CAIXÃO PARA O XERIFE

Elenco: Anthony Steffen, Eduardo Fajardo, George Rigaud, Luciana Gilli, Armando Calvo,Fulvia Franco, Arturo Dominici (creditado como Arthur Kent), Jesus Tordesillas, Maria Vico, Frank Braña. Direção de Mario Caiano. Ano: 1965

O ator Anthony Steffen e o Diretor Mario Caiano fizeram uma longa parceria em alguns filmes, esse foi o filme que revelou o ator Anthony Steffen, essa é a primeira vez que Steffen trabalha lado a lado com atores como: Eduardo Fajardo e Armando Calvo, na qual viria trabalhar em outros filmes do gênero nesse período, era bastante comum atores contracenarem juntos em mais de um filme, muitas vezes repetindo a dobradinha por causa do sucesso de outros filmes.

A trama: Lupe Rojo (Calvo) é líder de uma quadrilha de saguinarios assaltantes, e seus violentos assaltos aterrorizam a região, sua recompensa aumenta cada vez mais, o xerife Texas Joe (Steffen) chega no seu imponente cavalo e vê um cartaz de recopensa de Lupe, sua intenção é infiltrar-se na quadrilha para descobrir o assassino de sua esposa, Lupe realiza um assalto bem sucedido na cidade no mesmo dia em que Joe chega a cidade, aproveitando a oportunidade, Joe foje junto com a quadrilha, no covil dos bandidos, Joe passa por um teste e se torna membro da quadrilha, assim ele começa sua vingança contra os bandidos e descobrir o assassino.

A direção de Caiano é precisa, e também tem destaque nas cenas de ação, um bom time de atores completam a festa, Steffen está perfeito como o papel de vingador o que levaria a repetir esse papel diversas vezes como no clássico de Sergio Garrone DJANGO, O BASTARDO (1969), Armando Calvo está muito bem como o vilão Lupe Rojo, fazendo aquele tradicional papel de bandido mexicano deste tipo de genêro, Eduardo Fajardo tem um ótimo desempenho como Murdock, um dos seus melhores papeis de vilão bem diferente dos outros tipos de vilões que ele viria a fazer, a trama segue um ritmo lento, mas consegue manter um tom de suspense, mas o filme não deixa de ser violento, muitas vezes representadas pelos vilões como a tradicional tortura do herói típica neste genêro macarrónico, que tem uma dose de saditismo, a música de Francesco De Masi é perfeita, e aqui já mostra seu estilo próprio na trilha sonora, bem diferente de seus colegas carcamanos que se limitavam a copiar a forma de Ennio Morricone, por essas e outras, FRENTE A FRENTE COM PISTOLEIROS é um ótimo filme, disponível em DVD pela OCEAN PICTURES.

PRÓXIMO FILME

Continuando com alguns filmes da carreira do ator Anthony Steffen, o próximo filme será: FRENTE A FRENTE COM PISTOLEIROS não percam. PROSIMMAMENTE QUI.

UM TREM PARA DURANGO

Elenco: Anthony Steffen, Enrico Maria Salerno, Dominique Boschero, Mark Damon, Roberto Camardiel, José Bódalo, Aldo Sambrell. Direção de Mario Caiano Ano: 1967 (segundo o IMDB 1968)

A parceria entre o ator Anthony Steffen e o diretor Mario Caiano, iniciou-se no clássico Frente a Frente com Pistoleiros (1965) e fizeram uma parceria juntos fazendo alguns filmes, entre estes está Um Trem para Durango, um bom filme de ação e aventura que contem algumas falhas, inclusive na comédia do filme que é um tanto fraca, mas consegue ser um bom passatempo como um bom bang-bang italiano, e com atores conhecidos no gênero Spaghetti Western.

Gringo (Steffen) e Lucas (Salerno) são 2 vagabundos que vivem de golpes, eles pegam o tal trem do título, mas no caminho o trem é assaltado pelo bando de Heraclio (Bódalo) e Lobo (Camardiel) e ainda um membro do bando leva Helen (Dominique Boschero) agora Gringo e Lucas irão atrás do ouro, mas muita gente quer o ouro, os bandos de Heraclio e Lobo travarão uma guerra, a bela Helen, e um homem misterioso chamado Brown (Damon) agora os dois vagabundos terão uma difícil missão pela frente para chegar ao ouro.

Agora vamos ao acertos e desacertos desse filme: o filme tem um ótimo elenco de caras conhecidas, mas o que eu mais gostei foi da atuação de Steffen fugindo dos seus habituais papéis de héroi vingador do Spaghetti Western, boas cenas de ação compensam o filme, uma das melhores partes é quando Gringo e Lucas são enterrados só com a cabeça pra fora para serem obrigados a dizer onde estão as chaves que abrem o cofre do ouro, Caiano é um ótimo diretor e tem um bom desempenho a filmar cenas de ação, e também tem um curioso jogo que Lobo faz com os dois heróis da trama, mas a comédia do filme é bem fraca e não garante quase nenhum momento de humor, embora Mark Damon seja apresentado como o segundo astro do filme, sua participação só somam 20 minutos, mas o grande problema do filme é tentar ser um Zapata Western, diferente do que alguns sites informam o filme NÃO É um Zapata Western, só alguns elementos do gênero como um gringo e um mexicano ( e vice-versa) um roubo de um carregamento de ouro (que aqui nesse caso não é pra comprar armas para revolução) apenas o filme se passa durante a revolução e o nome de Villa, Zapata e Porfilio Diaz é citado durante a trama, mas também já havia me esquecendo da dupla entre Steffen e Salerno que está perfeito como o segundo da dupla (alias o filme está recheado de atores espanhóis) e das ótimas participações de José Bódalo, Roberto Camardiel e Aldo Sambrell, o filme está disponível em DVD, só que a cópia está cortada, mas mesmo assim é diversão garantida como um rápido e ligeiro passatempo.

MAIS LINKS

http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com/
http://eurowesternnobrasil.blogspot.com/

NÃO É MAIS SARTANA SEU NOME É... CAMPOSANTO A.k.A AINDA ME CHAMAM CAMPOSANTO

Elenco: Gianni Garko, William Berger, Nello Pazzafini, Franco Ressel, Ivano Staccioli, Rick Boyd, Frank Braña, Furio Meniconi Direção de Giuliano Carmineo Ano: 1971

O cineasta Giuliano Carmineo (a.k.a Anthony Scott) teve uma longa parceria com o eterno Sartana Gianni Garko começada no segundo filme da série EU SOU SARTANA (1968), o futuro cineasta Enzo Barboni ( a.k.a E . B . Clutcher) escreveu o roteiro deste filme com ótimas cenas de ação e algumas tiradas cômicas que davam certo e outras não.
A trama gira em torno de dois irmãos criados no leste que voltam para a fazenda do pai, acontece que o poderoso manda-chuva da região quer todas as terras para si, mas os dois irmão não sabem atirar, eis que surge Camposanto (Garko) que tem uma amizade como o velho pai dos garotos e ensina-os a manejar armas e a serem rápidos no gatilho e terem boa pontaria, o vilão por sua vez contrata Duke (Berger) um outro pistoleiro amigo de Camposanto, os heróis estão prontos para o confronto decisivo contra seus inimigos.
um ótimo filme com ótimas cenas de ação e algumas piadas que até funciona em uma comédia da época o time de atores é excelente, a dupla Garko e Berger estão muito bem em seus papeis, e tem até uma boa participação especial de Nello Pazzafini que atuou em vários westerns e foi poucas vezes protagonista, a boa direção de Carmineo é excelente e consegue dirigir com maestria as cenas de ação, a esquisita trilha-sonora de Bruno Nicolai é perfeita para esse tipo de filme, disponível em DVD pela OCEAN PICTURES.

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o próximo filme será, JÁ NÃO É MAIS SARTANA... SEU NOME É CAMPOSANTO, aqui no FAROESTE EM GERAL, PROSSIMAMENTE QUI.

CHAMAM-ME ALELUIA

Elenco: George Hilton, Agata Fiori, Charles Southwood, Roberto Camardiel, Frederico Boido, Paolo Gozlino, Andrea Bosic. Direção de Giuliano Carmineo A.k.A Anthony Ascot Ano: 1971

Nos anos 70 o Spaghetti Western estava perdendo força, foi então que Enzo Barboni realizou Meu nome é Trinity (1970) e então surgiu uma febre de westerns italianos misturado a comédia, sempre tentando repetir o sucesso de Barboni, mas sem muito sucesso, CHAMAM-ME ALELUIA é um ótimo western de ação, mas como comédia, algumas piadas não funcionam, mas também tem uma dose leve de comédia, George Hilton que na década de ouro do Spaghetti Western já fazia personagens cômicos, foi astro de inúmeros westerns de comédia nos anos 70.

O filme se passa no México, durante o regime militar do imperador Maximiliano, os rebeldes liderados pelo general Ramirez (Roberto ou Robert Camardiel ) estão prestes a serem fuzilados pelos soldados, mas Aleluia (Hilton) um mercenário contratado, liberta-o e inicia uma luta contra os soldados, um fuzue com pessoas com pás, picaretas e pedaços de pau lutando contra os soldados, só que o general toma um tiro na perna, Aleluia tira a bala com um saca-rolhas (numa cena de humor negro) ele tem uma missão a cumprir, ah uma mala cheia de jóias que pertecem ao governo ditatorial, Aleluia precisa rouba-lo para repartirem a metade das jóias, só que não sera fácil, pois muita gente está atrás das jóias, uma agente do governo americano disfarçada de freira (Agata Fiori) traficantes de armas liderados por Mr. Krantz (Andrea Bosic) e um agente russo a serviço de Maximiliano Alexej (Southwood) Aleluia terá que usar de esperteza para ter as jóias.

Um ótimo western de ação e com um elenco de caras conhecidas, a direção de Carmineo é precisa

e ótimas cenas de ação, como na parte em que Aleluia está disfarçado de mexicano finge que está "costurando" mas na verdade a "máquina de costura" é uma metralhadora e ele massacra os soldados, o problema é que a comédia do filme soa um pouco forçadas em algumas cenas, limitando-se somente a imitar Barboni sem sucesso, e também o personagem de Southwood que cai de para-quedas na trama (não seria melhor ele ser amigo logo de Aleluia desde o começo) fora isso o filme é muito bom, disponível em DVD pela OCEAN PICTURES.

PRÓXIMO FILME

O próximo filme será, CHAMAM-ME DE ALELUIA. com George Hilton, não percam. PROSSIMAMENTE QUI.

VIVA DJANGO

Elenco: Terence Hill, Horst Frank, George Eastman, Jose Torres, Guido Lollobrigida, Luciano Rossi, Barbara Simon. Direção de Ferdinando Baldi Ano: 1968

Este é um dos filmes que explora o nome Django, e é o que mais se aproximou do Django de Sergio Corbucci, a principio Franco Nero que já havia trabalhado com Baldi em Texas Adios (1966) estava cotado para para viver novamente o papel que o celebrizou, mas este preferiu fazer o musical Hollywoodiano Camelot ( do mesmo ano) de Joshua Logan, então a segunda escolha foi Terence Hill, que chegou a declarar em uma entrevista que ele se parecia com o Nero por causa de seus olhos azuis.

A trama: Django (Hill) trabalha para o senador Davis (Frank) transportando carregamentos de ouro, Django quer se aposentar e viver em uma fazenda junto com sua esposa, Porem, é traido por Davis, Lucas (George Eastman) junto com vários homens matam os ajudantes de Django e tragicamente sua esposa, tentam mata-lo mas ele sobrevive, depois de um tempo arruma o trabalho de carrasco, mas na verdade Django não está enforcando ninguém, ele faz uma proposta a homens que foram condenados injustamente por Davis e seus aliados e prepara um bando de foras-da-lei, Django prepara sua vingança cruel contra Davis.

um excelente filme de bangue-bangue italiano, um elenco espetacular e com um ótimo time de vilões, o confronto final entre Django e Davis lembra e muito o clássico de Sergio Cobucci, Terence Hill está covincente no papel mostrando uma frieza enorme contra seus desafetos, Horst Frank que estrelou vários vilões em westerns italianos, faz um excelente vilão mas quem rouba a cena é George Easteman, como capanga do vilão, o filme tem até um momento, digamos, engraçado, acontece que na trama os "enforcados" atacam as fazendas em que os seus desafetos estão, e batendo neles de chicote, chega a ser Hilário aqueles caras apanhado de chicote e assombrados com o que estão vendo, pois pensaram que estavam mortos, mas a melhor cena do filme é o tiroteio no saloon incendiado, sem sombra de dúvida, a música de Gianfranco Verberi é excelente, a direção de Baldi é muito boa, tendo destaque boas cenas de ação, embora Viva Django não seja um dos seus filmes mais conhecidos, uma pena, o filme foi lançado em DVD pela OCEAN PICTURES.

PROXIMO FILME

o proximo filme sera: VIVA DJANGO com Terence Hill, não percam.
PROSSIMAMENTE QUI

DIA DE IRA a.k.a DIAS DE IRA / O DIA DA IRA

Elenco: Giulano Gemma, Lee Van Cleef, Walter Villa, Christa Linder, Yvonne Sanson, Andrea Bosic, José Calvo, Benito Stefanelli, Al Muloch. Direção de Tonino Valerii Ano: 1967
É muito comum no cinema reunir grandes astros atuando juntos em um filme só, como Franco Nero que já trabalhou com atores como George Hilton em Tempo De Massacre (1966) de Lucio Fulci, com Tomas Milian em Companheiros (1970) de Sergio Corbucci e até o ator Anthony Quinn em Los Amigos (1973) de Paolo Cavara, Dia de Ira reúne Giuliano Gemma e Lee Van Cleef em um unico filme, escrito a 6 mãos (incluindo o proprio Valerii) o filme é baseado no romance Der Tod Ritt Dienstags de Ron Barker.
Scoot Mary (Gemma) é humilhado e excluído pelos habitantes de Clifton no Arizona, ele trabalha na coleta de lixo junto com um delegado aposentado (Walter Villa) Scoot sonha em se tornar um pistoleiro, para mudar de vida e ganhar respeito, eis que chega à cidade Frank Talby (Cleef) um pistoleiro experiente, os 2 iniciam uma grande amizade e Scoot passa a seguir Talby, Talby procura um antigo parceiro de negócios, Wild Jack(Al Muloch) pois este lhe deve $ 500.000 em ouro, Wild revela Frank que foi roubado pelos cidadãos de Clifton, no momento de que Frank está para partir, Wild atira contra Talby e não acerta, Talby saca o revolver e mata Jack, depois vai a uma casinha visitar outro conhecido mas este já está morto e os capangas de Wild já estavam a espera de Talby para matá-lo, Talby é preso e arrastado pelos 3 capangas, eis que chega Scoot, joga o colt para Talby e este mata os 3 em questão de segundos, então partem para a cidade, Scoot vira aluno de Talby e aprende a manejar uma arma, Scoot coloca toda sua raiva pra fora contra os cidadão de Clifton e ganha respeito e Talby quer o seu dinheiro e para isso fará de tudo para tê-lo, mas uma reviravolta fará com que Scoot reveja seus conceitos e enfrente Talby em um duelo mortal.
O filme é excelente e com um ótimo elenco, o filme fala sobre comportamento humano girando em torno do personagem de Gemma, que é um jovem que descarrega sua fúria, não agredindo fisicamente ou matando, mas desprezando cartas pessoas da alta sociedade, o filme também fala sobre a opressão e a hipocrisia da classe burguesa, mas não deixa de ser um atracão a parte (entre elas um duelo de rifles a cavalo) um elenco fantástico, mais o destaque mesmo vai para Valerii com uma grande direção, e com cenas de ação que deixam de boca aberta, nunca vistas em um filme do gênero ( eu mesmo fiquei inpressionado quando o personagem de Gemma é rendido por um cara, ele joga a arma pra cima, se joga no chão, pega arma e mata o sujeito) a música de Riz Ortolani é excelente e consegue criar tensão com suas músicas ( a trilha sonora de abertura, foi usada para vinheta de intervalo da novela Irmãos Coragem de Janete Clair) um grande filme

PS: o DVD está cheio de cortes que atrapapalham a compreensão da história ,por isso assistam primeiro a cópia americana e depois a cópia brasileira, díspoiniveis no YouTube, não percam esse maravilhoso filme.

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DIAS DE IRA sera o proximo filme apresentado aqui no FAROESTE EM GERAL, PROSSIMAMENTE QUI

DJANGO ATIRA PRIMEIRO

Elenco: Glenn Saxson, Fernando Sancho, Ida Galli, Nando Gazzolo, Erika Blanc, José Manuel Martin, Guido Lollobrigida, Alberto Lupo, Vallentino Machi. Direção de Alberto De Martino. Ano: 1996

depois do imenso sucesso do filme de Sergio Corbucci, muita gente se aproveitou do sucesso da produção com Franco Nero e colocou o nome "Django" na frente (entre esses está o famoso Django o Bastardo de Sergio Garrone) e foi uma febre dentro do Spaghetti Western, esse filme mediano de Alberto de Martino acerta em alguns pontos, mas não deixa de ter varios defeitos.

A trama tem inicio quando o caçador de reconpensas Ringo (José Manuel Martin, sem barba) tras um homem que vale reconpensa em um cavalo, ele topa com Gleen Carvin/ Django (Gleen Saxon) depois de um tempo conversando com Ringo, Gleen descobre que o homem morto no cavalo é seu pai, ele mata o caçador de reconpensas e decide enterrar seu pai ali mesmo, mas tem a idéia de levar o pai para receber a reconpensa pela sua cabeça, chegando na cidade, Gleen descobre que seu pai foi vitima de uma armação tramada por Ken Cluster (Nando Gazzolo) e que metade da cidade é dele por causa da sociedade que seu pai tinha com Cluster, Gleen agora vai querer dinheiro e começa a chantagiar Kluster, mas Gleen também quer vingança, pra isso Gleen contara com a ajuda de Gordon (Fernando Sancho) e um homem misterioso conhecido como Doc( Alberto Lupo) agora Gleen tem inportantes aliados na luta contra Kluster.

o filme é muito bem filmado por Albero de Martino, com planos de camera e os constantes big-clouses no rosto dos atores, a musica de Bruno Nicolai conpensa a festa, o elenco é bom, liderados por Gleen Saxon, mas como eu disse o filme támbem tem seus defeitos, como a fotografia do filme, filmado na Almeria, mas infelizemente não vemos aquele deserto que ganhou as lentes de muitas produções, e decidem filmar em locações diferentes, não que não tenham boas locações mas... Fernando Sancho aqui não faz o papel de bandidão mexicano, seu personagem é Gordon, era pra ser um personagem comico, mas o humor do filme é muito forçado e não cobina com o restante da trama, e uma cena que deveria ser absolutamente cortada no finalzinho do filme, não é possivel que um roteiro escrito por 6 roteiristas (inculindo Martino) não tenha saido um resultado melhor, uma pena, mas o filme está longe de ser ruim mas também está longe de ser um clássico, dísponivel em DVD pela OCEAN PICTURES.

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SEM LEI SEM ALMA

Elenco: Burt Lancaster, Kirk Douglas, Rohnda Fleming, Lyle Bettger, Jack Elan, Lee Van Cleef, Direção de John Sturges. Ano: 1957

esse filme reune 2 estrelas de Hollywood, Burt Lancaster e Kirk Douglas, depois que John Ford filmou Paixão Dos Fortes surgiu uma febre de filmes contando sobre a historia do tiroteio no Ok corral em 1881, tornando Wyatt Earp e Doc Holyday lendas do oeste, com um bon roteiro e grandes atuações.

a trama conta a historia de quando Earp (Lancaster) e Holliday (Douglas) se conhecem, quando Wyatt salva Doc da forca por ter matado em legitima defesa um homem (interpretado em participação especial por Lee van Cleef) em legitima defesa, pouco a pouco eles vão se tornando amigos, Earp se interessa por Laura Denbow ( Ronhda Fleming) e se apaixona por ela, mas quando seus irmão o chamam para ir a Tombstone tentar parar Ike Clanton (Lyle Bettger) ele tem que ir , então parte para la e viaja junto com Hollyday para Tombstone, e então que está prestes a acontecer o tiroteio do Ok corral.

vou começar falando sobre Lancaster e Douglas, em grandes atuações e uma dupla estupenda interpretando, alem de todo resto do elenco de caras conhecidas como John Ireland como Johnny Ringo e Jack Elan, o melhor do roteiro é mostrar a amizade entre um homem da lei e um matador de moral anbigua, a direção de John Sturges é muito boa e consegue ser competente embora não acrescente nada de especial, a música tem papel fundamental na trama ,pois é ela quem narra a historia do filme, o filme está díspoinivel em DVD pela PARAMOUNT, um bom faroeste com uma dupla excelente de atores, e diversão na certa.

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BALADA PARA UM PISTOLEIRO

Elenco: Anthony Ghidra, Angelo Infanti, Alfio Catalbiano, Mario Novell, Dante Maggio, Monica Teuber, Ivan Scratuglia, Direção de Alfio Catalbiano, Ano: 1967


O ator da Jugoslávia Dragomir 'Gidra Bojanic mais conhecido como Anthony Ghidra atuou em 5 Spaghetti westerns entre eles está Tequila Joe ( 1968, dísponivel em VHS) e Django o Ultimo Matador (1967, díspoinivel em DVD) este é um bom filme sobre pistoleiros com algums defeitos qu não alteram o resutado final.
A trama da inicio quando Bedoja (Alfio Caltabiano) assalta uma diligêcia como parte de um plano pra assaltar um banco, todos os passageiros são mortos, Blackie (Angelo Ifanti) é um caçador de reconpensa e está atras de Martinez ( Ivan Scatruglia) e seus comparsas, eis que Lucas (Ghidra) um habilidoso pistoleiro também está atras do mesmo homem, durante o jogo de poker tres capangas de Martinez tentam mata-lo, em uma das melhores cenas de ação do filme Lucas se joga no chão, mata os capangas e fere Martinez, lucas pergunta sobre Bedoja e fica sabendo do assalto e vai atras de Bedoja, mas não sera nada facil pois Bedoja sempre muda de lugar e Blackie insiste em acompanha-lo, Lucas quer pega-lo por motivos pessoais e não vai descansar enquanto não pega-lo.
um dos melhores Spaghetti westerns ja feitos na febre do gênero, ja vou comecar falando das cenas de ação, são ótimas e bastante criativas quando Lucas mata tres capangas de Bedoja em uma casa onde os bandidos estavam hospedados, a música de Marcello Giombini é ótima por sinal, a direção de Aldo caltabiano (também roteirista e interpreta o vilão) é boa e não repete com exaustão o estilo de Leone mas vemos inspirações, o filme é uma referência a Por um Punhado de Dólares (1964) e Por uns Dólares a mais (1965) um ótimo elenco de atores liderados por Anthony Ghidra, o maior defeito do filme foi o personagem de Angelo Infanti, não sei porque não mata quase ninguém no filme (so matou um no começo do filme) ja que ele é um habilidos pistoleito e nunca fica expilcado se os personagens Lucas e Blackie são irmãos, porqu em determinadas partes do filme ficamos sabendo que Blackie teve seu irmão mais velho foi preso e Lucas foi preso porque foi traido pot Bedoja e no fim o 2 tem uma pistola de ouro em uma correntinha e detalhe que Lucas Diz: "o mesmo homem me deu isso, ele acreditava que eu era inocente" mas puxa não vemos o dois felizes e nem ao menos se abraçam apos o reencontro, acho que é pro espectador tirar sua proprias conclusões, mas como se está tudo jogado na cara do espectador? na minha opinião acho que Aldo Caltabiano ou deveria ter esquecido este detalhe ou dado um final que fizesse mas sentido para essa revelação, mas... o filme está dísponivel em Dvd pela OCEAN PICTURES.

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SELA DE PRATA

Elenco: Giuliano Gemma, Sven Valsech, Ettori Manni, Gianni De Luigi, Cinzia Monreale, Licina Lentini, Aldo Sambrell. Direção de Lucio Fulci.


Esse é o ultimo dos tres Spaghetti Westens dirigido por Lucio Fulci, no elenco tem Giuliano Gemma e Aldo Sambrell, aqui o gênero estava perdendo a força, o filme foi gravado em 1976 (naquele mesmo ano veio o clássico Keoma de Enzo G. Castellari) e não teve muito sucesso, é uma pena porque o filme é ótimo a historia é linda e com um bom roteiro.
A trama da inicio quando Roy Blood (Gemma) tem seu pai assassinado por Liu Barrett, Roy pega a espingarda de seu pai e mete 2 balaços nas costas do sujeito (com direito a sangue falso) e a partir de então ele começa a sentir ódio dos Barret, quando adulto Roy vira um justiceiro e a Sela de Prata se torna codinome, em uma estrada cruza com Serpente, um malandro que diz "exorcisar" pesoas antes delas morrerem e seu pagamento é o que tiver no bolso do defunto, apos o breve encontro o s 2 vão para uma cidadizinha, Roy vai ver sua amiga Sheba (Licina Lentini) ele está com problemas, Roy vai atras de um homem que causa os tais "problemas" para sua amiga, ele o mata junto com seus capangas, Serpente tenta contratar Roy para um servico, no começo ele não aceita, mas quando cita o nome Barrett ele aceita na hora, ele chega ao cemitério para realizar o servico, mas ele ve que é somente uma criança e quando aparece homens armados ele os mata e salva o garoto, ao descobrir que o garoto é Thomas Barrett., Jr ( Sven Valsecchi) ele o deixa no deserto so que depois passa a proteger a criança e que tem muito sujeira, envolvendo amorte do garoto e aos poucos vai amolecendo o coração e cria uma amizade com o garoto.
O filme tem uma ótima historia e um ótimo elenco, lidearados por Gemma, Aldo Sambrell Guianni de Luigi e estão muito bem no time de vilões, Ettori Manni faz um vilão um pouco apagado, Donald O Brien que somente aqui so faz o papel do capanga sendo desperdicado servindo somente para o elenco de apoio,nemde longe lembra o exelente vilão em Keoma, foi uma pena não ter virado um clássico tardio nos anos 70, justamente pelo roteiro lidar com o sentimento humano embora seja um western de ação, a direção de Lucio Fulci é ótima, e a fama do cineasta filmar cenas de violênçia grafica não é a toa, os tiros tem direito a sangue falso e tirambaços de efeito, e a forma como o diretor trabalha a camera tambem é exelente, é uma pena ele ter realizado somente 3 westerns, porque seria legal ver westerns desta linha que mesmo com o orçamento reduzido, ainda consegue que a mortes sejam realmente graficas, a musica aqui não é das mais tradicionais do SW com trompetes mexicanos e essas coisas, mas é ótima embora um pouco comum, o filme está dìsponivel em DVD

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DJANGO O BASTARDO

elenco: Athony Steffen, Rada Rassimov, Ivan Rassimov, Paolo Gozlino, Luciano Rossi, Jean Louis, Fred Robsahm. direção de Sergio Garrone Anthony Steffen ficou conhecido como o italo-brasileiro dentro do Spaghetti Western, o filme é uma mistura de western e terror, porque nunca fica claro se o personagem-titulo é um homem comum ou um fantasma, este é um dos "djangos" mais arrepiantes do gênero.
o filme da inicio quando Django (Anthony Steffen) chega a uma cidade e crava uma cruz com o nome de um dos homens que ele quer matar, Sam Hawkins ( Fred Robsahm) um dos capangas avisa Hawkins e eles saem de dentro do local e vão para o lado de fora, Hawkins tenta mata-lo mas Django atira mais rapido e mata este e seus capangas, o proximo alvo é Howard Ross ( Jean Louis) Django apareçe na casa do sujeito e o atrai para um cemiterio onde alem da cruz com o nome do desafeto, ainda tem uma cova cavada para este, depois de matar o segundo alvo, Rod Murdock (Paolo Gozlino) que soube da morte dos outros 2, contrata um monte de pistoleiros para garantir sua segurança, Django quer sua vingança porque durante a guerra civil, seus inimigos trairam todo o regimento militar e o venderam ao exercito inimigo em troca de muito dinheiro, agora Django inciara uma sangrenta vingança contra Murdock e o resultado é sangrento...
o filme é exelente, ao começar pelos atores liderados por Anthony Steffen, são exelentes, mas o melhor mesmo é o ator Luciano Rossi no papel de luke, um dos vilões mais piscoticos ja vistos, a direção é exelente, principalmente quando Garrone aproveita sempre a face carrancuda do astro do filme, como o ator Anthony Steffen tinha medo de cavalos, não ah uma unica cena dele montado a cavalo nesse filme, até porque fez mais sentido, pois como descrevi no começo do texto, o roteiro de Sergio Garrone e do Anthony Steffen nunca deixa claramente se ele é um fantasma ou não, em suma, é um daqueles filmes em que a plateia assisti e tem que tirar suas proprias conclusões em relação a trama, cenas arrepiantes, como a cena em que aparecem tres homens mortos amarrado a cruzes nas costas a cavalo, é uma das cenas mais arrepiantes da trama, segundo o site spaghettis western, chegam a morrer 66 pessoas neste filme, ótimas cenas de ação com Django sempre aparecendo de repente e matando seu inimigos, a trilha sonora de Vasco e Mancuso é ótima e combina com o clima Dark do filme, o filme esta disponivel em DVD, não percam essa obra-prima do gênero.

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